Aprovação do Governo Lula
A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou seu maior nível em 2025, conforme uma pesquisa realizada e divulgada pela Genial/Quaest nesta quarta-feira, 8 de outubro.
Níveis de Aprovação e Desaprovação
Segundo o levantamento, 48% dos entrevistados aprovam a gestão, enquanto 49% desaprovam. Considerando a margem de erro, que é de dois pontos percentuais, os índices são classificados como empate técnico.
Histórico de Aprovação
O melhor desempenho de Lula ao longo do ano foi registrado em janeiro, quando 47% dos pesquisados manifestaram aprovação. A partir de então, houve uma queda significativa nos meses subsequentes, atingindo apenas 41% em março e 40% em maio. A partir de julho, no entanto, a aprovação começou a subir, alcançando 43% em julho e 46% em agosto e setembro.
Por outro lado, a desaprovação do governo chegou ao seu pico em maio, com 57%, e começou a recuar nos meses seguintes: 53% em julho e 51% em agosto e setembro.
Contexto da Melhoria na Avaliação
Nos dois últimos meses, a reação do governo federal frente à taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros teve um papel significativo na melhora da avaliação. Essa medida foi anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump e está, em parte, relacionada ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por sua participação em um plano de golpe de Estado em 2022.
Encontro com Donald Trump
O encontro entre Lula e Trump na Assembleia da ONU, realizado em 23 de setembro, foi um dos eventos destacados na pesquisa. Aproximadamente 49% dos entrevistados consideraram que o presidente brasileiro saiu do encontro “mais forte politicamente”. Durante essa reunião, Lula teve a oportunidade de defender a soberania brasileira e foi elogiado por Trump, que se referiu a ele como “um cara legal”.
Opiniões sobre as Relações Brasil-EUA
Conforme a pesquisa, 46% dos entrevistados acredita que Lula deveria se empenhar para manter reuniões regulares com Trump, enquanto 44% defendem uma postura mais cautelosa, sugerindo que Lula aguarde antes de agir. Em relação à postura do presidente brasileiro frente às ações de Trump contra o Brasil, 65% a consideraram “amigável”, enquanto 25% a categorizam como “dura”.
Metodologia da Pesquisa
O levantamento realizado pela Quaest entrevistou 2.004 pessoas de forma presencial, entre os dias 2 e 5 de outubro, apresentando um nível de confiança de 95%.
Fonte: www.moneytimes.com.br