Ações da Cellectar Biosciences Experienciam Aumento de 27%
As ações da Cellectar Biosciences (NASDAQ:CLRB) apresentaram uma elevação de 27% na manhã de segunda-feira, dia 27. Este aumento ocorreu após a empresa receber a designação de doença pediátrica rara da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para sua terapia com iopofosina I131. Essa terapia é direcionada ao glioma pediátrico de alto grau que é recidivante ou refratário.
Designação e Potencial da Terapia
A designação recebida ressalta o potencial da monoterapia radioconjugada da Cellectar para o tratamento de um câncer que é considerado agressivo e frequentemente fatal em crianças e adolescentes. Além disso, essa terapia já havia sido anteriormente classificada como medicamento órfão pela FDA, reforçando ainda mais sua relevância no cenário terapêutico.
Possibilidades em Caso de Aprovação
Se aprovada, a Cellectar poderá se qualificar para um Vale de Revisão Prioritária. Esse vale poderá ser utilizado para acelerar futuras revisões regulatórias ou pode ser vendido para outra empresa interessada. O programa de Doenças Pediátricas Raras tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de tratamentos para condições que atingem em sua maioria pacientes menores de 18 anos.
Resultados Promissores do Estudo CLOVER-2
Os resultados preliminares do estudo CLOVER-2, que está em fase 1b, apresentaram dados encorajadores. Pacientes que receberam uma dose total de pelo menos 55 mCi alcançaram uma média de 5,4 meses de sobrevida livre de progressão (SLP) e 8,6 meses de sobrevida global (SG). Esses resultados são significativamente melhores quando comparados às médias históricas, que eram de 2,25 meses de SLP e 5,6 meses de SG.
Resultados em Ciclos Adicionais de Tratamento
Os pacientes que se submeteram a ciclos adicionais de tratamento demonstraram resultados ainda mais positivos. A sobrevida livre de progressão média aumentou para 8,1 meses, enquanto a sobrevida global chegou a 11,5 meses. Além disso, dois estudos de caso notáveis mostraram uma redução significativa do tumor e um prolongamento da sobrevida em pacientes que haviam recebido um tratamento intensivo prévio.
Comentário do Presidente da Cellectar
James Caruso, presidente e CEO da Cellectar, afirmou: “Acreditamos que a iopofosina I131 representa uma oportunidade atraente para colaborações estratégicas, visando acelerar o desenvolvimento e oferecer uma terapia potencialmente pioneira para pacientes que necessitam urgentemente de novas opções.”
Perfil de Segurança do Tratamento
O tratamento demonstrou ser bem tolerado, apresentando um perfil de segurança que é consistente com dados anteriores. Os principais efeitos colaterais observados foram hematológicos e considerados controláveis, com toxicidade mínima fora do alvo.
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Fonte: br.-.com