Queda nos Contratos Futuros de Algodão
Os contratos futuros de algodão da Intercontinental Exchange (ICE), com sede em Londres, registraram uma queda superior a 1% nesta quarta-feira, 1º de setembro, atingindo o nível mais baixo em seis meses. Essa diminuição nos preços é ocasionada por preocupações relacionadas ao excesso de oferta. Além disso, um sentimento mais fraco no mercado de grãos também teve impacto na fibra natural.
Preços dos Contratos
Os contratos de algodão para dezembro chegaram a cair para 64,81 centavos de dólar por libra-peso, o que representa o seu menor valor desde 4 de abril. Posteriormente, houve uma leve recuperação, com os contratos encerrando o dia a 65,59 centavos de dólar.
Expectativas de Safras e Demanda
De acordo com Rogers Varner, presidente da Varner Brokerage, o mercado apresenta um cenário desfavorável devido às expectativas de safras mais abundantes na China, no Brasil e nos Estados Unidos. Ele também comentou que os mercados de grãos em Chicago estão enfrentando uma queda significativa, e o algodão costuma seguir essa tendência.
Situação dos Mercados de Grãos
Os futuros de soja, milho e trigo operaram sob pressão mais cedo no dia, atingindo mínimas de várias semanas. A soja, inclusive, caiu para menos de US$10, um limite psicológico para os investidores. Esses movimentos foram impulsionados por dados de grãos dos EUA que evidenciaram uma ampla oferta em um contexto de estagnação na demanda proveniente da China.
Impacto na Demanda por Algodão
A demanda por algodão apresentava um panorama positivo até que a China se afastou dos mercados americanos, obrigando os comerciantes a procurarem alternativas em outros mercados. No entanto, a demanda de países diferentes da China não está sendo muito satisfatória neste momento, conforme apontou Varner.
Considerações Finais
A situação atual reflete um cenário desafiador para os contratos de algodão, onde fatores como a oferta abundante e a queda na demanda estão pesando sobre os preços, influenciando o comportamento do mercado de forma geral.
Fonte: www.moneytimes.com.br