Após operação, Receita Federal endurece normas para combater fraudes na importação.

Regras Reforçadas pela Receita Federal

A Receita Federal anunciou um endurecimento nas regras voltadas para o combate a fraudes nas operações de importação. A medida visa auxiliar no enfrentamento de crimes e ilícitos associados à ocultação dos reais importadores, bem como às origens dos recursos financeiros utilizados em operações criminosas.

Destaques da Portaria

Entre os principais elementos abordados pela portaria da Receita Federal, destacam-se:

  • Tratamento prioritário para crimes tributários e aduaneiros, com articulação entre diferentes áreas da Receita Federal e outras instituições de segurança pública;
  • Ações voltadas para a coleta de provas, contando com o apoio policial quando necessário, com o objetivo de garantir a integridade dos agentes e a eficácia das operações;
  • Estabelecimento de regras específicas e restritivas para o despacho aduaneiro antecipado de petróleo, etanol e combustíveis, exigindo a anuência formal da Receita Federal;
  • Nos casos de despacho antecipado de combustíveis, também será necessária a aprovação do fisco estadual do local do estabelecimento importador e do fisco da localidade de descarga do combustível, com a finalidade de reduzir os riscos de fraudes contra a administração pública local;
  • Os requisitos para a habilitação dos importadores de combustíveis e derivados de petróleo serão rigorosamente endurecidos.

Segundo informações fornecidas pelo Fisco, tais medidas não impactarão empresas que mantêm conformidade diante da Receita Federal. Nesse sentido, o procedimento para essas companhias seguirá de forma simplificada e ágil.

As normas estabelecidas têm como objetivo principal aprimorar a identificação de irregularidades, incentivar ações coordenadas com outros órgãos do governo e proporcionar um controle mais efetivo sobre produtos que são sensíveis à economia e à segurança nacional.

Operação Cadeia de Carbono

O aperto nas regras já havia sido anunciado na semana anterior, após a Receita Federal deflagrar a “Operação Cadeia de Carbono”. Esta operação foi direcionada ao combate de irregularidades na importação e comercialização de combustíveis.

A investigação revelou que as atividades do grupo criminoso estavam concentradas em empresas que, apesar de apresentarem pouca ou nenhuma estrutura operacional e uma capacidade financeira incompatível, funcionavam formalmente como importadoras de cargas avaliadas em centenas de milhões de reais.

A operação teve como principal meta combater organizações criminosas que atuam por meio de interposição fraudulenta, um expediente utilizado para ocultar os verdadeiros importadores e a origem dos recursos financeiros associados às suas operações.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Related posts

Dia das Crianças: Despesas com presentes diminuem em 2025, revela FGV

Descubra as mulheres que podem se destacar na busca pela riqueza.

Coface: O Brasil ainda não conhece o seguro de crédito e o considera um serviço caro.

Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação, personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Ao continuar navegando em nosso site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Você pode alterar suas preferências a qualquer momento nas configurações do seu navegador. Leia Mais