Após um aumento de 22% em 2025, ‘as ações brasileiras ainda estão subavaliadas’, afirma o BTG Pactual; veja 10 sugestões para outubro.

Desempenho do Ibovespa em 2025

Apesar do cenário de juros altos, tarifas elevadas e incertezas fiscais, o mercado de ações brasileiro apresentou um desempenho positivo até o momento. Entre janeiro e setembro de 2025, o Ibovespa registrou uma valorização de 22%.

Investidores Brasileiros e Oportunidade Perdida

Entretanto, muitos investidores brasileiros ficaram à margem desse crescimento no mercado de ações. Os fundos de ações locais continuam a apresentar elevados nível de saques. Somente em setembro, os saques totalizaram R$ 2,5 bilhões. Adicionalmente, a alocação em ativos de risco domésticos nos fundos multimercados permanece abaixo de 9%.

Dessa forma, a grande parte do ganho no mercado acabou beneficiando os investidores estrangeiros, que registraram um fluxo de capital de aproximadamente R$ 26 bilhões até agora em 2025.

Oportunidades para o Investidor Local

Por outro lado, os analistas do BTG Pactual apontam que o investidor local ainda possui oportunidades significativas para realizar lucros com ações brasileiras. Mesmo após a alta de 22% no acumulado do ano, a percepção é de que a bolsa brasileira continua com preços acessíveis.

Ajustes na Carteira 10SIM

Nesse contexto, o BTG Pactual fez ajustes em sua Carteira 10SIM, que reúne as melhores oportunidades de investimento no mercado. Eles recomendaram uma ação que, segundo suas projeções, pode ter um potencial de valorização de até 33%.

Fatores Impulsionadores do Ibovespa

Embora a bolsa tenha avançado em 2025, as ações estão atualmente sendo negociadas a 9,6 vezes o Preço sobre Lucro (P/L) projetado para 2026. Os especialistas do BTG indicam que esse índice está abaixo da média tradicional de 11,6 vezes P/L.

Um simples retorno à média poderia resultar em uma valorização de 20% para as ações brasileiras. Aqui estão dois fatores que devem manter o Ibovespa em alta nos próximos meses:

Flexibilização Monetária nos EUA

O primeiro fator é a flexibilização monetária que se iniciou nos Estados Unidos em setembro. Há expectativa de mais dois cortes de juros até o final do ano, o que pode ampliar o fluxo de capital estrangeiro para mercados emergentes, especialmente para o mercado brasileiro.

Queda da Selic

O segundo fator refere-se ao começo do ciclo de queda da Selic. Os analistas preveem que o primeiro corte na taxa básica de juros deve ocorrer em janeiro. Eles mencionam que, em geral, os ciclos de flexibilização monetária estão associados a um aumento nos preços das ações.

Assim, as expectativas de uma política monetária mais flexível no Brasil, junto à redução das taxas nos EUA, podem funcionar como suporte às ações locais.

Mudanças na Estratégia do BTG Pactual

Nesse contexto, o BTG Pactual decidiu manter a estratégia que já estava em vigor desde setembro. A carteira continua focada em ações que têm potencial de gerar retornos atraentes, particularmente em comparação com o nível de juros a longo prazo. O banco também prioriza ativos que apresentem um fluxo de caixa concentrado em um período mais extenso.

Porém, os analistas realizaram algumas alterações nos ativos presentes na carteira, optando por substituir a Motiva (MOTV3) pela Localiza (RENT3).

Localiza (RENT3) e Outras Ações Para Outubro

De acordo com os analistas do banco, a razão para a troca de ações foi o desempenho robusto da Motiva (MOTV3), que viu suas ações valorizarem mais de 48% no ano. A inclusão da Localiza (RENT3) na carteira decorre de sua expectativa de um upside potencial de 33%, segundo as análises.

Além de seu preço estar significativamente abaixo da média histórica, a Localiza é considerada pelo BTG como uma das empresas mais bem posicionadas para capitalizar sobre a queda nas taxas de juros.

Entretanto, a Localiza é apenas uma das 10 ações que o BTG Pactual recomenda para os investidores neste momento. O relatório completo com as recomendações está disponível para consulta.

O banco está oferecendo, como cortesia, acesso à Carteira 10SIM para os leitores do site Seu Dinheiro/Money Times.

Aviso Legal

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, nem é adequado para a situação financeira ou necessidades particulares de nenhum destinatário específico. O investidor deve avaliar, preferencialmente com a ajuda de um profissional qualificado, as informações apresentadas e os respectivos riscos de acordo com seus objetivos pessoais e tolerância ao risco.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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