Após um crescimento de 27% no lucro do 3º tri, Isa Energia planeja novas aquisições e leilões.

Resultados Financeiros da ISA Energia no Terceiro Trimestre de 2025

A ISA Energia divulgou resultados financeiros expressivos no terceiro trimestre de 2025, apresentando um lucro líquido de R$ 550 milhões. Esse valor representa um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado positivo foi alcançado apesar de uma queda de 9% na receita líquida, que somou R$ 1,1 bilhão.

Redução da Receita e Seus Motivos

A diminuição na receita líquida está principalmente atrelada à Concessão Renovada de São Paulo, que passou por ajustes no valor recebível do RBC Componente Financeiro. Esse componente, com pagamento previsto até 2028, sofreu uma redução a partir de julho deste ano. A perda de receita foi parcialmente compensada pelo reajuste tarifário e pelos investimentos realizados em outras concessões.

Estratégia de Crescimento da Empresa

Em entrevista ao CNN Money, Rui Chammas, o diretor-presidente da ISA Energia Brasil, ressaltou que a empresa mantém um plano estratégico de crescimento sustentado por três pilares: rentabilidade dos investimentos, disciplina financeira e a continuidade da política de dividendos. Esta política prevê a distribuição de 75% do lucro líquido regulatório entre os acionistas.

Projetos em Andamento e Investimentos

Atualmente, a ISA Energia está executando cinco projetos em construção, que envolvem investimentos totais de R$ 7 bilhões. A expectativa é que, ao serem concluídos, esses empreendimentos adicionem R$ 1 bilhão à receita da companhia. Além disso, a empresa possui um montante considerável de R$ 5,6 bilhões programados para reforços e melhorias na Concessão Paulista.

Indicadores Financeiros e Expectativas Futuras

A relação entre a dívida líquida e o EBITDA da ISA Energia está atualmente em 3,44 vezes, sendo que há uma expectativa de que esse índice atinja cerca de 4 vezes nos próximos anos. A empresa considera esse nível adequado, tendo em vista o perfil previsível de receitas provenientes das concessões, que têm uma duração de 30 anos. A desalavancagem, segundo a empresa, deve ocorrer de forma natural à medida que os novos projetos entrem em operação.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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