Autoridade do FMI solicita que a China reduza ênfase fiscal em sua política industrial.

Estímulo Fiscal na China

A China possui margem para incrementar o estímulo fiscal, com a recomendação de direcionar os gastos não para a política industrial, mas para medidas que promovam o consumo, conforme afirmação de uma autoridade sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira, dia 16.

Situação Econômica Atual

Apesar das tarifas comerciais mais elevadas impostas pelos Estados Unidos, a economia chinesa tem se mostrado resiliente, em grande parte devido a exportações robustas. No entanto, a previsão é que o crescimento econômico se moderará para 4,2% em 2024, em comparação aos 4,8% projetados para 2025, conforme indicado por Krishna Srinivasan, diretor do Departamento da Ásia e Pacífico do FMI.

Pressões e Desafios

Durante uma coletiva de imprensa realizada nas reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial em Washington, Srinivasan destacou que "a incerteza continua alta", além de mencionar que as pressões deflacionárias persistem na China. Ele afirmou que, a curto prazo, o país tem espaço fiscal para fortalecer ainda mais sua economia, embora enfatize a importância de reequilibrar o modelo econômico, afastando-se da dependência da demanda externa e focando no crescimento impulsionado pelo consumo.

Diretrizes de Políticas

"O pacote de políticas que estamos endossando inclui essa mudança para um modelo que favoreça o consumo", disse Srinivasan. Embora as exportações da China estejam se comportando de maneira positiva, a transição para um modelo mais voltado para o consumo é considerada vital, tanto para o país quanto para a economia global.

Problemas Habitacionais

Srinivasan também ressaltou a necessidade de abordar o persistente problema imobiliário da China, o qual tem impactado negativamente a confiança do consumidor e os gastos familiares. "É crucial garantir que a crise imobiliária seja solucionada de maneira duradoura através de políticas abrangentes que incentivem o consumo", afirmou ele.

Rede de Segurança Social e Setor de Serviços

Além das questões imobiliárias, o diretor do FMI ressaltou a importância de ações que melhorem a rede de segurança social da China e revitalizem seu setor de serviços. "Uma área onde a China pode avançar consideravelmente é na prestação de serviços. Acredito que esse segmento ainda não foi suficientemente explorado, e, portanto, uma ênfase no setor de serviços traria muitos benefícios para o país", declarou Srinivasan.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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