Banco Mundial aumenta previsão do PIB da China para 4,8% em 2025, mas antecipa desaceleração no ano seguinte.

Projeção de Crescimento Econômico da China

O Banco Mundial revisou sua previsão de crescimento para a China em 2025, elevando-a para 4,8%. A instituição também aumentou suas estimativas para a maior parte da região do Leste Asiático e Pacífico. No entanto, o Banco Mundial alertou sobre a possibilidade de uma perda de impulso em 2024, citando a baixa confiança tanto de consumidores quanto de empresas, além da diminuição dos novos pedidos de exportação.

Perspectiva Econômica Semestral

Na terça-feira, 7 de novembro, o Banco Mundial divulgou sua perspectiva econômica semestral para a região Leste Asiático e Pacífico. As novas expectativas indicam que a China deve crescer 4,2% em 2026, após a previsão de 4,0% para este ano e o próximo, que havia sido divulgada em abril.

Os autores do relatório destacaram que "o crescimento na China, a maior economia da região, deverá desacelerar devido à esperada redução nas exportações, à provável diminuição dos estímulos fiscais em face do aumento da dívida pública e à desaceleração estrutural continuada".

Crescimento na Região Leste Asiático e Pacífico

O restante da região do Leste Asiático e Pacífico receberá uma previsão de crescimento de 4,4% em 2025, o que representa uma revisão positiva de 0,2 ponto percentual. No entanto, a projeção de crescimento para 2026 permanece em 4,5%.

A instituição atribui esse baixo dinamismo a fatores como o aumento das barreiras comerciais, a incerteza nas políticas econômicas globais e a desaceleração do crescimento mundial. A instabilidade política e regulatória em países como Indonésia e Tailândia também têm contribuído para aumentar essa pressão.

Postura Empresarial Diante das Incertezas

O relatório ressalta que as empresas têm adotado uma postura de "esperar para ver", o que resulta na adoção de uma estratégia que envolve adiar ou reduzir investimentos em capital. Essa cautela está ligada a um cenário econômico global que enfrenta diversas pressões, especialmente devido a mudanças significativas nas políticas econômicas dos Estados Unidos.

Impactos da Política Comercial dos EUA

A Ásia, que abriga diversas economias voltadas para exportação, tem sentido os efeitos diretos das políticas comerciais incertas do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Esses impactos são visíveis nas operações econômicas, afetando a produção industrial e as vendas no varejo.

Recentemente, dados divulgados em setembro mostraram que tanto a produção industrial quanto as vendas no varejo da China tiveram o crescimento mais fraco em quase um ano. Esses números se somam a outros indicadores que sugerem que a economia chinesa ainda está distante de uma recuperação robusta.

Expectativas de Estímulos do Governo

Analistas projetam que o governo de Pequim deverá implementar novos estímulos econômicos para evitar uma desaceleração acentuada na segunda maior economia do mundo. A intenção é apoiar o governo em sua meta anual de crescimento, estipulada em “cerca de 5%”.

Recomendações do Banco Mundial

O Banco Mundial também enfatizou a importância de que os países mantenham o foco em perspectivas de longo prazo. A instituição advertiu que apoios fiscais voltados para impulsionar o crescimento no curto prazo podem acabar oferecendo benefícios menos duradouros em comparação com reformas estruturais mais profundas e sustentáveis.

O relatório evidencia a necessidade de políticas que possam garantir um crescimento econômico mais estável e duradouro, ao invés de soluções temporárias que não abordam as causas subjacentes das dificuldades enfrentadas pelas economias da região.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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