O Banco do Brasil é uma das companhias mais apreciadas por investidores e, recentemente, passou por uma significativa desvalorização, impulsionada pela queda em seus lucros. (Imagem: Bernardo Coelho)
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) destacaram-se no Money Times. Além de uma reportagem especial sobre os efeitos da Medida Provisória do Governo, Luiz Barsi compartilhou suas opiniões a respeito do papel.
Confira a seguir o que foi abordado.
1° – Banco do Brasil: Luiz Barsi compra ou vende?
O Banco do Brasil é uma das empresas mais queridas pelos investidores e, atualmente, enfrenta um período de grande desvalorização, resultado da redução em seus lucros e da deterioração do agronegócio.
Diante de tantas incertezas, como a diminuição da rentabilidade e dos dividendos, a venda poderia ser uma alternativa viável? Para o maior investidor pessoa física da Bolsa, Luiz Barsi, a resposta é não.
Barsi, que possui ações da empresa há décadas, recorda que essa não é a primeira crise pela qual o Banco do Brasil passou e, portanto, recomenda cautela antes de tomar qualquer decisão.
2° – Banco do Brasil dispara 18% com MP do Governo: Salvação da lavoura?
O Banco do Brasil tornou-se um dos papéis mais comentados do ano, e em grande medida, por razões desfavoráveis. Antes considerado um ativo adorável por analistas, a instituição viu sua situação se deteriorar, o que alterou a percepção de parte do mercado.
Um dos fatores que contribuíram para essa mudança foi o setor, que anteriormente era o grande bastião do BB: o agronegócio. Este setor, fundamental para a economia, enfrentou um aumento significativo da inadimplência.
Os índices de 90 dias, que estavam em torno de 1%, dispararam para 3% e, em alguns casos, chegaram a 4%.
3° – Duas elétricas com ‘desconto excessivo’ para comprar agora, segundo Safra
As elétricas têm mostrado um desempenho bastante positivo na Bolsa. Neste ano, o índice que reúne as empresas do setor de energia elétrica, conhecido como IEE, teve uma valorização de 40%, o dobro do que foi alcançado pelo Ibovespa (IBOV), que subiu 20%.
Dentro desse segmento, ações de companhias como Energisa (ENGI11) e Equatorial (EQTL3) apresentaram altas de 37% e 34%, respectivamente. Entretanto, conforme o banco Safra, as elétricas têm potencial para proporcionar ainda mais retorno.
O banco revisou o preço-alvo para R$ 42 na Equatorial e R$ 63 para a Energisa, o que corresponde a um potencial de alta de 16% e 18%, respectivamente.
4° – Bradesco anuncia pagamento de R$ 3 bilhões em JCP
O Bradesco (BBDC4) anunciou nesta quinta-feira (18) um pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no montante total de R$ 3 bilhões. O valor será distribuído a razão de R$ 0,27014 por ação ordinária e R$ 0,2971 por ação preferencial.
Os acionistas que estiverem registrados até o dia 29 de setembro terão direito ao recebimento, e as ações passarão a ser negociadas “ex-juros” intermediários a partir de 30 de setembro.
5° – Com retorno de dividendos de 10%, Bmg vale metade dos outros bancos em bolsa, diz executivo
Menos visado que outras instituições financeiras, como Itaú (ITUB4) ou o Banco do Brasil (BBAS3), o Bmg (BMGB4), que estreou na bolsa durante a última onda de IPOs em 2019, ainda não conseguiu apresentar um crescimento significativo.
No decorrer do ano, suas ações apresentam uma leve valorização de apenas 4,59%, o que está muito aquém do desempenho do Ibovespa, que subiu 20% e alcançou máximas históricas.
No entanto, segundo Flavio Guimarães, VP Financeiro do Bmg, enquanto o banco está avaliado a 0,6 vezes o preço sobre o valor patrimonial (P/BV), a ação possui um retorno em dividendos de 10%, que, segundo o executivo, está entre os mais altos do mercado.