Brava Energia (BRAV3) reorganiza sua diretoria; CFO e diretor de Novos Negócios deixam seus cargos.

Brava Energia Anuncia Mudanças em sua Diretoria

A Brava Energia (código de negociação BRAV3) informou ao mercado sobre um processo de reestruturação que resultará na redução de sua estrutura organizacional. Essa decisão foi comunicada em um fato relevante divulgado na terça-feira, 21 de setembro.

Reestruturação da Diretoria

Com a reestruturação, a empresa passará a contar com uma diretoria a menos. A diretoria financeira será consolidada e integrará as áreas de finanças, relações com investidores, trading e comercialização. O intuito da mudança é simplificar e otimizar processos internos, além de reforçar a governança e melhorar a integração entre as áreas corporativas e de negócios.

Em consequência desse processo, o conselho da companhia recebeu pedidos de renúncia de Rodrigo Pizarro, que ocupava o cargo de diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores, e Pedro Medeiros, que estava na direção de Novos Negócios, Trading e Downstream.

Interinidade na Direção Financeira

Enquanto a empresa não anuncia um novo CFO, o CEO Décio Oddone assumirá interinamente as responsabilidades relacionadas à diretoria financeira e de relações com investidores. Além disso, Oddone assumirá de forma definitiva a área de Novos Negócios. O comunicado da empresa ressalta que “o novo CFO será anunciado após a conclusão do processo de contratação, que está sob sigilo devido a cláusulas contratuais”.

A área de operações Downstream, que estava sob a direção de Pedro Medeiros, será integrada ao setor Onshore e passará a ser liderada por Jorge Boeri.

Brava Energia Enfrenta Interdição na Bacia Potiguar

Atualmente, a Brava Energia está lidando com a determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que interditou temporariamente um conjunto de suas instalações na Bacia Potiguar para a realização de adequações necessárias.

Impacto da Interdição

A interrupção das operações está projetada para ter um impacto de aproximadamente 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025. Isso equivale a cerca de 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025, segundo as projeções fornecidas pela Brava Energia.

A petrolífera informou que está dedicando esforços significativos para cumprir com as adequações exigidas pela ANP e planeja retomar gradualmente as operações nos ativos que foram interditados. A expectativa é de que esses trabalhos sejam concluídos ao longo do quarto trimestre de 2025.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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