Conferência de Imprensa em Pequim
O Ministro do Comércio da China, Wang Wentao, falou ao lado de outros altos funcionários durante uma coletiva de imprensa na sexta-feira, 24 de outubro de 2025.
Relações entre EUA e China
PEQUIM — O Ministro do Comércio da China, Wang Wentao, afirmou aos repórteres nesta sexta-feira que Estados Unidos e China ainda podem encontrar formas de colaborar. A declaração ocorreu antes de uma reunião esperada entre os presidentes dos dois países, marcada para o dia 30 de outubro.
Wang destacou que "o Secretário-Geral Xi Jinping enfatizou que diálogo e cooperação são a única escolha adequada para a China e os EUA." Segundo ele, a China, na qualidade de uma nação grande e responsável, sempre se opôs ao desengajamento e à “quebra de cadeias”, enfatizando a importância da segurança e integridade da cadeia de suprimentos global.
O ministro ressaltou que ambas as partes podem encontrar maneiras de abordar as questões que têm entre si "com base no respeito mútuo". Ele acrescentou que os dois países podem "encontrar o caminho certo para conviver, para o desenvolvimento saudável, estável e sustentável das relações entre China e EUA."
Embora a China ainda não tenha confirmado oficialmente a reunião, a Casa Branca informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, e Xi estão previstos para se encontrar à margem da cúpula da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico, que ocorrerá na Coreia do Sul na próxima quinta-feira.
Novos Acordos Comerciais
Beijing anunciou que o Vice-Ministro He Lifeng viajará para a Malásia de sexta a segunda-feira para realizar negociações comerciais com o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
Contexto Econômico
O Ministro do Comércio Wang estava falando durante uma coletiva de imprensa que ocorreu após o "Quarto Plenário", uma reunião de alto nível destinada a discutir metas de desenvolvimento de cinco anos, que foi concluída na quinta-feira.
Iniciativas Tecnológicas e de Consumo
Na mesma coletiva de imprensa, Han Wenxiu, um alto funcionário do Comitê Central do Partido Comunista, comentou que a China deve "se esforçar para alcançar grandes avanços" em novos setores tecnológicos, ao mesmo tempo em que promove o consumo e acelera a construção de um novo sistema energético.
Han, que é o diretor executivo adjunto do escritório de finanças e assuntos econômicos do comitê central, afirmou que "as relações entre grandes países influenciam a situação internacional, e mudanças nessa situação internacional impactam profundamente o desenvolvimento interno da China."
Fonte: www.cnbc.com