China alerta México a “pensar duas vezes” após tarifas vistas como um aceno a Trump.

Advertência da China a México sobre tarifas

A China instou o México na última sexta-feira a "pensar duas vezes" antes de impor tarifas, um aviso que pode sinalizar a disposição de Pequim em retaliar contra uma medida que percebe como uma concessão às exigências do presidente Donald Trump.

Aumento das tarifas no México

Na quarta-feira, o México anunciou que irá elevar as tarifas sobre automóveis provenientes da China e de outros países asiáticos para 50%. O Ministério da Economia explicou que as tarifas também aumentarão sobre têxteis, aço, automóveis e outros bens, impactando importações que totalizam aproximadamente 52 bilhões de dólares.

Proposta da Suíça para o setor de ouro

A Suíça está propondo que sua indústria de ouro construa uma refinaria nos Estados Unidos ou aumente sua capacidade de processamento no país, como uma estratégia para reduzir as tarifas americanas, segundo informado pela agência Reuters.

Tarifa de 39% dos EUA sobre importações suíças

O presidente Trump impôs tarifas de 39% sobre importações suíças no mês passado. Christoph Wild, presidente da associação suíça de metais preciosos ASFCMP, sugeriu que a indústria deve explorar maneiras de reduzir o déficit comercial da Suíça em relação aos Estados Unidos.

Pressão dos EUA sobre países do G7

Além disso, os Estados Unidos também planejam pressionar os países do G7 para impor tarifas mais altas sobre a China e a Índia, que compram petróleo da Rússia. Essa pressão segue o pedido de Trump para que a União Europeia estabeleça tarifas de 100% sobre Nova Délhi e Pequim, com o objetivo de pressionar a Rússia em decorrência de sua guerra na Ucrânia, conforme noticiado pelo Financial Times.

Retorno das negociações comerciais entre EUA e Índia

Simultaneamente, Trump afirmou que os Estados Unidos e a Índia concordaram em retomar as negociações comerciais, após semanas de discussões sobre a compra indiana de petróleo russo.

Revisão do Supremo Tribunal aos impostos

Além disso, a Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou na terça-feira que revisará rapidamente um desafio legal de grande importância relacionado às tarifas impostas pelo presidente Trump, estabelecendo uma possibilidade de resolução já neste outono.

Agendamento de argumentos orais

O tribunal superior programou o caso para que argumentos orais sejam apresentados no início de novembro, colocando a questão em uma trilha de resolução incomumente rápida.

Alerta do Secretário do Tesouro dos EUA

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, alertou nos últimos dias que o país pode ter que restituir cerca de "metade" da receita gerada pelas tarifas que foram coletadas, caso a Suprema Corte determine que o presidente ultrapassou sua autoridade, uma decisão que já foi corroborada por um tribunal de apelações federal e pelo Tribunal de Comércio Internacional.

Consequências possíveis para acordos comerciais

Trump sugeriu que os Estados Unidos podem ter que "desfazer" acordos comerciais existentes, incluindo aqueles com a União Europeia, Japão e Coreia do Sul, caso a Suprema Corte não mantenha suas tarifas.

Tarifas em questão

As tarifas em jogo são os amplos deveres "recíprocos" e específicos por país que Trump delineou em várias etapas ao longo deste ano. Essas tarifas variam de 10% a 50%. O presidente utilizou uma lei de 1977 conhecida como "IEEPA" — a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional — para justificar a imposição das tarifas.

Mantendo tarifas enquanto o caso avança

O tribunal de apelações permitiu que as tarifas permanecessem em vigor enquanto o caso avança pelo processo legal.

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