Queda nos Mercados Europeus
As ações europeias enfrentaram uma queda significativa na sexta-feira, 17 de outubro de 2025, refletindo novas preocupações em relação à saúde financeira dos credores regionais dos Estados Unidos, o que teve repercussões nos mercados globais.
Causas da Liquidação
A queda foi impulsionada pela divulgação de informações sobre a exposição do Zions Bancorporation (NASDAQ:ZION) e do Western Alliance Bancorporation (NYSE:WAL) a supostas fraudes envolvendo tomadores de empréstimos. Essa revelação reascendeu os temores acerca da instabilidade no setor de crédito.
Desempenho dos Índices
Às 10h37, no horário de Brasília, o índice DAX da Alemanha registrou uma queda de 1,58%. O índice FTSE 100 do Reino Unido também apresentou uma redução de 0,83%. Por sua vez, o índice CAC 40 da França se manteve praticamente estável, com uma pequena queda de 0,03%, mostrando movimentação mínima em comparação aos seus pares. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,86%.
Setor Bancário em Declínio
As ações dos bancos foram as que mais sofreram nesse dia. O Commerzbank (TG:CBK), o Deutsche Bank (TG:DBK), o BNP Paribas (EU:BNP), a Société Générale (EU:GLE) e o Lloyds Banking Group (LSE:LLOY) apresentaram queda, à medida que os investidores avaliavam os potenciais efeitos colaterais do estresse no mercado de crédito dos Estados Unidos.
Impactos em Outras Empresas
A montadora Volvo Group (BIT:1VOLC) também viu suas ações caírem, após advertências de que novas tarifas impostas pelos EUA poderiam resultar em uma diminuição da demanda por caminhões pesados na América do Norte ao longo de 2025.
Além disso, a farmacêutica Novo Nordisk (NYSE:NVO) experimentou uma queda em suas ações, em decorrência do compromisso do presidente dos EUA, Donald Trump, de reduzir o preço do medicamento Ozempic, amplamente utilizado para perda de peso.
Aspectos Positivos em Meio à Crise
Apesar do cenário negativo, algumas ações se destacaram positivamente. As ações da Pearson (LSE:PSON) subiram após a empresa reportar um aumento de 4% nas vendas subjacentes do grupo no terceiro trimestre de 2025.
Outra empresa em recuperação foi o banco espanhol BBVA (NYSE:BBVA), que se recuperou após sua oferta hostil para aquisição de ações do Banco de Sabadell não atingir o nível mínimo de aceitação, o que melhorou o sentimento entre os investidores.
Além disso, o Smiths Group (LSE:SMIN) também ganhou terreno, depois de anunciar planos para vender ou desmembrar duas de suas quatro principais divisões de negócios, como parte de uma iniciativa estratégica de otimização.
Considerações Finais
Este conteúdo é apenas para fins informativos e não deve ser interpretado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra natureza profissional. A publicação não deve ser considerada uma recomendação para compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a possível perda de capital investido. O desempenho passado não garante resultados futuros. Os investidores devem conduzir suas próprias pesquisas e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar decisões de investimento.
Fonte: br.-.com