Debate sobre a Exploração de Petróleo na Margem Equatorial
O debate a respeito da exploração de petróleo na Margem Equatorial nas redes sociais apresenta-se, em sua maioria, de forma neutra e informativa.
Menções à Licença Ambiental
De acordo com uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada na terça-feira, 21 de outubro, 63% das menções relacionadas à licença ambiental para a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amazonas foram classificadas como neutras. Além disso, 27% das menções foram negativas, enquanto 10% se mostraram positivas.
Os dados desta pesquisa foram coletados entre os dias 8 e 21 de outubro de 2025.
Volume de Menções
O total de menções atingiu seu ápice na última segunda-feira, 20 de outubro, ultrapassando 8 mil interações em um único dia. Este aumento foi intensificado pelo anúncio da autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado na Margem Equatorial.
Declarações da Petrobras
A Petrobras emitiu uma nota onde destacou que o foco da exploração é a coleta de informações geológicas e a avaliação da possibilidade de presença de petróleo e gás na área em uma escala econômica. A empresa informou que não há produção de petróleo nessa fase inicial do processo.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou que a aprovação do Ibama simboliza o "compromisso das instituições nacionais com o diálogo e com a viabilização de projetos que possam representar o desenvolvimento do país".
Chambriard também comentou sobre o processo, afirmando que "foram quase cinco anos de jornada", nos quais a Petrobras teve como interlocutores diversos governos e órgãos ambientais, tanto municipais quanto estaduais e federais. Durante esse percurso, a companhia pôde validar a robustez de toda a estrutura de proteção ao meio ambiente, que estará disponível durante a perfuração em águas profundas do Amapá.
Licença Anterior Negada
Vale destacar que o Ibama já havia negado a licença para a perfuração do bloco da Foz do Amazonas em julho de 2023. Naquela ocasião, o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, informou em uma nota que haviam "inconsistências" no projeto apresentado pela petroleira.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br