Déficit em transações correntes no Brasil é menor do que o previsto em agosto.

O Brasil encerrou o mês de agosto com um déficit em transações correntes inferior ao esperado, ao mesmo tempo em que os investimentos diretos no país apresentaram um resultado positivo. Essas informações foram divulgadas pelo Banco Central na última sexta-feira, dia 26.

Dados sobre o Déficit em Transações Correntes

O déficit em transações correntes totalizou US$4,669 bilhões, que é um resultado consideravelmente melhor do que o saldo negativo de US$7,150 bilhões registrado no mesmo mês do ano anterior, em agosto de 2024. Além disso, o montante também ficou abaixo da expectativa de US$5,5 bilhões que foi levantada em uma pesquisa realizada pela Reuters. No acumulado de doze meses até agosto, o déficit correspondeu a 3,51% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme os dados publicados pelo Banco Central.

Investimentos Diretos no País

Em relação aos investimentos diretos, o Brasil recebeu um total de US$7,989 bilhões em agosto. Esse número superou tanto as previsões que estavam em torno de US$6,15 bilhões quanto os US$8,198 bilhões que foram registrados em agosto do ano passado. Tal desempenho reflete um aumento significativo na confiança dos investidores estrangeiros em relação ao mercado local, especialmente em um contexto global que demanda maior cautela.

Desempenho das Contas

O relatório também apresentou números referentes à conta de renda primária, que apontou um déficit de US$6,343 bilhões, em comparação aos US$5,964 bilhões registrados no mesmo mês do ano anterior, em 2024. A balança comercial, por sua vez, manteve um superávit expressivo de US$5,466 bilhões, valor que superou o saldo de US$3,718 bilhões obtido no ano anterior. A conta de serviços exibiu um rombo de US$4,189 bilhões, resultado que foi menos negativo do que o déficit de US$5,253 bilhões identificado em agosto de 2024.

Impacto nas Atividades Financeiras

Esse conjunto de resultados sugere um impacto positivo para os ativos brasileiros, especialmente para a bolsa de valores, que pode reagir favoravelmente ao aumento do fluxo de capital estrangeiro. A moeda americana, o dólar (FX:USDBRL), também tende a refletir esse movimento. Existe uma expectativa de valorização do real, consequência da entrada de investimentos diretos. Além disso, os títulos públicos podem apresentar uma diminuição nos prêmios de risco, em virtude do sinal de maior equilíbrio observado nas contas externas.

Percepção da Economia Brasileira

No contexto atual do mercado financeiro, os números divulgados pelo Banco Central reforçam a visão de resiliência da economia brasileira, mesmo diante de um cenário global desafiador. Esse desempenho pode manter os investidores atentos à variação da paridade entre o dólar norte-americano e o real (FX:USDBRL), visto que o fluxo de capital externo é um dos principais elementos que influenciam as oscilações no câmbio.

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Fonte: br.-.com

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