Desemprego recua para 5,6% no trimestre até julho, a menor taxa desde 2012.

Taxa de Desemprego e Mercado de Trabalho

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira, dia 16. Esse índice demonstra uma melhora significativa nas condições do mercado de trabalho.

Desemprego e População Desocupada

No trimestre em questão, a população desocupada passou a ser de 6,118 milhões de pessoas. Este número representa o menor contingente de desocupados desde o último trimestre de 2013, que contabilizou 6,100 milhões. Como resultado, a taxa de desocupação atingiu seu nível mais baixo desde o início da série histórica em 2012.

Inserção no Mercado de Trabalho

A inserção da população no mercado de trabalho também apresentou uma evolução positiva, com um total de 102,4 milhões de pessoas empregadas, resultando em um novo recorde. Dentre esses, o número de empregados com carteira assinada alcançou 39,1 milhões, configurando-se como outro marco inédito.

Análise do Mercado de Trabalho

William Kratochwill, analista do IBGE, enfatizou que os dados refletem um bom momento para o mercado de trabalho, caracterizado pelo aumento na ocupação e pela diminuição da subutilização da mão de obra. Isso indica a existência de um mercado de trabalho mais ativo, com mais oportunidades e participação efetiva da população.

População Fora da Força de Trabalho

A população fora da força de trabalho permaneceu estável em 65,6 milhões, em comparação com o dado anterior. Além disso, a quantidade de pessoas consideradas desalentadas, ou seja, aquelas que desistiram de buscar emprego, caiu para 2,7 milhões. Esse número representa um recuo de 11,0% (equivalente a 332 mil pessoas) no trimestre e de 15,0% (o que corresponde a 475 mil pessoas a menos) em um ano.

Conclusão sobre os Indicadores

Os indicadores apresentados sugerem que as pessoas que deixaram a condição de desocupadas não estão se afastando do mercado de trabalho nem se entregando ao desalento. Na verdade, elas estão efetivamente ingressando nas oportunidades disponíveis, o que é corroborado pelo aumento no número de ocupações registradas.

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