Destaques de terça-feira (21): Ambipar (AMBP3), Petrobras (PETR4), Embraer (EMBR3) e mais.

Confira os destaques corporativos de hoje

Ambipar (AMBP3) entra com pedido de recuperação judicial no Brasil e nos EUA

A Ambipar, sob o código AMBP3, divulgou na noite desta segunda-feira (20) que solicitou recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Em comunicado ao mercado, o Grupo Ambipar anunciou que sua subsidiária Ambipar Emergency Response, com sede nas Ilhas Cayman e especializada em crises ambientais, também solicitou recuperação judicial sob o Chapter 11 nos Estados Unidos.

Essa decisão segue uma determinação do conselho de administração, considerada urgente, em resposta a uma crise de liquidez e ao risco iminente de pagamentos acelerados de dívidas que somam bilhões de reais.

Esse movimento já era antecipado pelo mercado e foi considerado uma medida inevitável. As ações da Ambipar, que foram excluídas de todos os nove índices da B3 em que estavam incluídas, encerraram o pregão de segunda-feira a R$ 0,58, uma queda em relação aos mais de R$ 10 registrados no final de setembro.

Para protocolar seu pedido de recuperação judicial, a companhia apresentou um relatório gerencial sobre seu fluxo de caixa, guardado em um envelope lacrado sob sigilo, conforme descrito no processo. Este relatório contém projeções financeiras para os próximos dois anos, conforme informações divulgadas pelo Broadcast.

A Ambipar possui uma das maiores dívidas do mercado, totalizando quase R$ 11 bilhões, e detalhou a destinação de R$ 4,7 bilhões de caixa, conforme registrado no segundo trimestre, dos quais a empresa afirma que R$ 2 bilhões estão imediatamente disponíveis.

Segundo informações da agência de notícias, entre os principais credores da Ambipar estão os bancos Santander e Banco do Brasil, que juntos somam dívidas que totalizam R$ 2 bilhões. O Santander, por exemplo, cobra um pagamento de US$ 120 milhões a ser feito em um prazo de 24 horas.

Além dos dados sobre o fluxo de caixa, a Ambipar também forneceu outros documentos sigilosos ao juiz, incluindo informações sobre os bens pessoais dos sócios controladores, extratos bancários atualizados e aplicações financeiras dos requerentes.

Petrobras (PETR4) assina acordo de equalização de Jubarte

A Petrobras, com o código PETR4, anunciou nesta segunda-feira (20) a formalização de um Acordo de Equalização de Gastos e Volumes (AEGV) com a PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.), referente à jazida compartilhada do pré-sal de Jubarte, localizada na Bacia de Campos.

O valor que a Petrobras deve à PPSA é de R$ 1,54 bilhão, que precisará ser quitado em uma única parcela até o final de outubro. Deste montante, R$ 1,47 bilhão já estava provisionado nas demonstrações contábeis do segundo trimestre de 2025, conforme a nota explicativa 17.4 que diz respeito aos Acordos de Individualização da Produção (AIP).

Essa negociação é consequência da aprovação do AIP do pré-sal de Jubarte pela ANP, que estabeleceu as participações de cada empresa na jazida: Petrobras (97,25%), Shell (0,43%), Brava (0,20%), ONGC (0,23%) e União, com representação pela PPSA (1,89%).

Com a nova configuração, foi necessário ajustar as receitas e despesas acumuladas, incluindo investimentos, custos operacionais, royalties e participações especiais, em conformidade com a participação de cada parte na produção.

Carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) atinge US$ 31,3 bilhões no 3T25

A Embraer, identificada por EMBR3 e NYSE: ERJ, alcançou a marca de US$ 31,3 bilhões em sua carteira de pedidos no terceiro trimestre de 2025 (3T25), o que representa um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior e uma alta de 38% se comparado ao mesmo período do ano passado.

O destaque do trimestre pertence à divisão de Aviação Comercial, que totalizou US$ 15,2 bilhões, crescendo 37% em comparação anual. Em sequência está a Aviação Executiva, com US$ 7,3 bilhões e um avanço de 65% nesse mesmo intervalo.

No segmento de Serviços & Suporte, a Embraer obteve US$ 4,9 bilhões, um crescimento de 40% em relação ao ano anterior, enquanto no campo de Defesa & Segurança, a certa quantia foi de US$ 3,9 bilhões, o que representa uma alta de 8% frente ao desempenho do mesmo período de 2024.

Brava Energia (BRAV3) reestrutura diretoria

A Brava Energia, sob o código BRAV3, comunicou ao mercado sobre um processo de reestruturação que levará à diminuição de sua estrutura organizacional.

De acordo com o fato relevante divulgado nesta terça-feira (21), a Brava terá uma diretoria a menos, com a fusão da diretoria financeira com as áreas de finanças, relações com investidores, trading e comercialização.

O propósito da empresa é simplificar e otimizar processos, além de fortalecer a governança, criando uma melhor integração entre as áreas corporativas e de negócios.

No seguimento desse processo, o conselho da companhia recebeu renúncias de Rodrigo Pizarro, do cargo de diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores, e de Pedro Medeiros, da posição de diretor de Novos Negócios, Trading e Downstream.

Vendas líquidas da Trisul (TRIS3) sobem 30% no terceiro trimestre, a R$ 409 milhões

A Trisul, identificada pelo código TRIS3, anunciou na segunda-feira (20) que suas vendas líquidas cresceram 30,1% no terceiro trimestre (3T25) em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 409,5 milhões, de acordo com os dados da prévia operacional.

No acumulado de 2025, as vendas líquidas atingiram R$ 986,3 milhões, apresentando um aumento de 5,3% em relação aos primeiros nove meses de 2024.

No 3T25, os lançamentos da construtora totalizaram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,43 bilhão, comparado a R$ 115 milhões no 3T24.

BRB (BSLI4) desiste de aquisição do Banco Master, dizem fontes

O BRB, com o código BSLI4, decidiu não prosseguir com a aquisição do Banco Master, que atualmente enfrenta dificuldades financeiras, conforme relataram à Reuters duas fontes a par da situação.

No mês passado, a proposta do Banco BRB para comprar 58% das ações do Banco Master foi rejeitada pelo Banco Central. Naquele momento, o BRB, controlado pelo governo do Distrito Federal, informou que avaliaria a decisão e buscaria alternativas.

Embora alguns analistas esperassem uma nova proposta revisada para adquirir os ativos do Banco Master, as fontes, que falaram sob condição de anonimato, indicaram que o BRB abandonou a iniciativa.

Uma das fontes mencionou que a instituição estatal concluiu que uma nova oferta enfrentaria os mesmos obstáculos regulatórios. O BRB optou por não fazer um anúncio formal em relação à mudança de seus planos para não gerar mais atenção sobre as dificuldades que o Banco Master enfrenta, de acordo com a mesma fonte.

*Com informações da Reuters

Fonte: www.moneytimes.com.br

Related posts

Ibovespa em Alta: Decisão do Copom sobre a Selic com Expectativa de Manutenção em 15%

Equatorial distribui proventos este mês; data-com é hoje (5)

Gol aprova reestruturação que permitirá sua desassociação da B3

Utilizamos cookies para melhorar sua experiência de navegação, personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Ao continuar navegando em nosso site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Você pode alterar suas preferências a qualquer momento nas configurações do seu navegador. Leia Mais