As expectativas para o câmbio e a derrota do governo no Congresso foram destaques no Money Times nesta semana.
Confira as mais lidas da semana a seguir:
Dólar a R$ 5,30 ‘não parece sustentável’ e será revisto pelo fiscal, diz economista-chefe da Lifetime
O câmbio no patamar de cerca de R$ 5,30 por dólar “não parece sustentável”, afirma a economista-chefe da Lifetime, Marcela Kawauti. A atual cotação reflete uma desvalorização do dólar, influenciada por fatores externos, mas que tende a se ajustar diante das incertezas nos Estados Unidos e das fragilidades fiscais no Brasil.
“[O câmbio a R$ 5,30] não me parece sustentável. Tem uma incerteza muito grande lá nos Estados Unidos e, em algum momento, isso vai precisar acomodar — então, o dólar deve voltar a se valorizar — e tem um problema fiscal interno”, afirmou ela durante o evento Lifetime Talks realizado na última terça-feira, dia 7.
“Se o fiscal não for resolvido, teremos uma piora também da nossa moeda”, acrescentou ela.
O fim dos dias de ouro no agronegócio: “crise atual é diferente de todas as outras”, afirma diretor do Santander
A ressaca que se seguiu após os “dias de ouro” na saída da pandemia resultou em uma das maiores crises enfrentadas pelo agronegócio brasileiro, classificada como diferente de todas as anteriores. Essa análise é de Carlos Aguiar, diretor de agronegócio do Santander.
“A alavancagem do agro está muito alta e todo mundo que fez investimentos nos golden days, entre 2020 e 2022, está tendo que pagar”, disse Aguiar em entrevista ao Money Times.
Nesse contexto, o Santander decidiu adotar uma postura mais cautelosa. O banco atuou de forma mais intensiva no setor ao longo da última década, focando principalmente em médios e grandes produtores. Durante esse período, a instituição financeira cresceu 30% anualmente no agronegócio e alcançou uma carteira atual de R$ 50 bilhões, o que representa entre 5% e 7% da carteira de crédito do banco.
Fim da isenção e taxa fixa de 18%: Como ficam seus investimentos em bitcoin e criptomoedas a partir de 2026 com nova regra
A Comissão Mista do Congresso Nacional aprovou na última terça-feira, dia 7, a Medida Provisória (MP) Nº 1.303, que altera as regras de tributação do mercado de criptomoedas e ativos digitais.
As novas diretrizes para o setor de criptomoedas elevaram a alíquota inicial de 17,5% para 18% para ganhos de capital, que incluem todo lucro auferido na venda de bens que não se qualificam como aplicações financeiras e não são negociados em bolsa.
Vale destacar que anteriormente havia uma taxa progressiva que variava entre 15% e 22,5%, a qual era vista como favorável pelo mercado. Isso resulta em mudanças significativas na tributação para os investidores. Também é importante ressaltar que a MP eliminou a isenção de vendas que apresentavam ganhos de capital de até R$ 35 mil mensais para ativos virtuais (criptomoedas).
Dividendos: Bradespar (BRAP4), Petrobras (PETR4) e mais 8 ações para outubro, segundo a Ativa
O mercado continua a avançar em várias frentes e observações sobre dividendos são relevantes para os investidores. A Ativa mencionou empresas como Bradespar (BRAP4) e Petrobras (PETR4) como opções a serem consideradas para o mês de outubro, entre outras ações.
Fundo imobiliário leva calote da Ambipar e anuncia impacto em dividendos
A administradora e a gestora do fundo imobiliário BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11) informaram ao mercado, por meio de um fato relevante, que o fundo não recebeu o valor de aluguel correspondente à Ambipar Response para setembro de 2025.
No documento publicado na terça-feira, dia 7, foi destacado que, devido ao não recebimento do aluguel, houve um impacto negativo de R$ 0,06 por cota, o que terá repercussões diretas na distribuição de dividendos aos cotistas referentes ao mês de setembro deste ano.
Fonte: www.moneytimes.com.br