Em pesquisa Ipsos-Ipec, Lula também apresenta aumento na aprovação e diminuição na desaprovação.

Avaliação do Governo Lula

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou um aumento no índice de avaliação positiva, conforme aponta uma pesquisa realizada pelo Ipsos-Ipec, divulgada na quinta-feira, 11 de setembro. O índice de aprovação subiu cinco pontos percentuais, enquanto a desaprovação caiu na mesma proporção.

Resultados da Pesquisa

De acordo com os dados do levantamento, 30% dos entrevistados classificaram a gestão de Lula como "ótima/boa", uma melhoria em relação aos 25% obtidos na rodada anterior realizada em junho. A avaliação negativa do governo, classificada como "ruim" ou "péssimo", representa agora 38%, uma queda em relação aos 43% de junho. Aqueles que consideram a administração "regular" somam 31%, em comparação com 29% anteriormente.

Márcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec, comentou que “os números de setembro indicam um respiro importante para o governo, revertendo a tendência de alta da avaliação negativa que marcou o primeiro semestre”. Cavallari também ressaltou que “a recuperação de 5 pontos na medida positiva é estatisticamente relevante e sugere que a percepção negativa pode ter atingido seu pico em junho”.

Avaliação da Maneira de Governação de Lula

A pesquisa também mostrou que a avaliação da maneira de governar de Lula subiu 5 pontos percentuais, passando de 39% em junho para 44% no momento atual. Em contrapartida, a desaprovação caiu de 55% para 51%.

Popularidade Entre Diversos Segmentos

O presidente apresenta uma avaliação favorável entre os segmentos do eleitorado onde tradicionalmente obtém maior aceitação. A popularidade de Lula é expressivamente maior entre aqueles que declararam ter votado nele, os nordestinos, pessoas com ensino fundamental, indivíduos com renda familiar mensal de até um salário mínimo e católicos.

Por outro lado, sua avaliação é mais baixa entre eleitores que votaram em Jair Bolsonaro, residentes na região Sul do país, indivíduos de maior renda, aqueles que votaram em branco ou nulo na última eleição, além de pessoas com nível de ensino médio e evangélicos.

Metodologia da Pesquisa

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2.000 pessoas, distribuídas em 132 cidades brasileiras, entre os dias 4 e 8 de setembro. A margem de erro registrada é de dois pontos percentuais.

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