Destaques Corporativos de Sexta-feira (3)
Os principais destaques corporativos desta sexta-feira (3) incluem os dados da prévia trimestral da Embraer (EMBR3), a conclusão da venda da Avon CARD pela Natura (NATU3) e a determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que a Marisa (AMAR3) refaça seus balanços financeiros.
Embraer (EMBR3) Entrega 62 Aeronaves no 3º Trimestre de 2025, Registrando Alta de 5%
A Embraer (EMBR3) anunciou na quinta-feira (2) que entregou um total de 62 aeronaves no terceiro trimestre de 2025. Este total foi composto por 20 jatos comerciais, 41 aeronaves executivas e uma aeronave de defesa. Esse número representa um aumento de 5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando 59 aviões foram entregues, segundo comunicado oficial da empresa.
No mesmo comunicado, a companhia destacou que quatro jatos comerciais a mais foram entregues no período recente em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Em termos de entregas de aeronaves executivas, a quantidade permaneceu estável, enquanto no segmento de Defesa & Segurança houve uma redução de uma unidade.
No segmento de aviação executiva, o modelo mais destacado foi novamente o Phenom 300, com 20 unidades entregues no trimestre, superando as 18 entregas realizadas no mesmo período do ano anterior.
Natura (NATU3) Conclui Venda da Avon CARD
A Natura (NATU3) comunicou que finalizou a venda dos negócios da Avon localizados na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana, conhecidos como “Avon CARD”, para o Grupo PDC, uma companhia de bens de consumo. A informação foi divulgada na noite de quinta-feira (2).
O acordo, que foi anunciado anteriormente em setembro, teve um valor nominal de venda de US$ 1,00, além de um pagamento adicional de US$ 22 milhões relacionados a um recebível da Avon Guatemala para a subsidiária da Natura no México. A Natura também firmou contratos para continuar fornecendo produtos acabados para a Avon CARD e atuará como licenciadora da marca Avon nessa região.
Marisa (AMAR3) Recebe Determinação da CVM para Refazer Balanços dos Últimos Três Anos
A Marisa (AMAR3) recebeu, da Superintendência de Relações com Empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma determinação para corrigir suas demonstrações financeiras anuais de 2022 a 2024, além dos formulários trimestrais de 2023 a 2025. Este fato relevante foi divulgado ao mercado nesta sexta-feira (3).
A CVM requer que a Marisa constitua provisões relativas a processos tributários envolvendo a M Serviços, que é controlada indiretamente pela companhia e atua como prestadora de serviços de atendimento nas lojas. As provisões são reserva de valores nas demonstrações financeiras que devem ser destinadas a obrigações futuras que são prováveis, mas ainda não totalmente definidas. Com a determinação da CVM, a Marisa necessitará refazer seus balanços dos últimos três anos para incluir essas provisões, o que poderá afetar seus indicadores financeiros.
SLC Agrícola (SLCE3) Divulga Projeções para a Safra 2025/2026
A SLC Agrícola (SLCE3) tornou públicas, na quinta-feira (2), suas projeções para a safra 2025/2026. Segundo a companhia, a área total prevista para o ciclo é de 836,1 mil hectares, o que representa um aumento de 13,6% em comparação com a safra anterior, que foi de 735,6 mil hectares. O crescimento na área cultivada se deve, em parte, à aquisição da Sierentz do Brasil.
No que diz respeito ao cultivo do algodão em pluma, a SLC espera um crescimento de 11,7% na área plantada em relação à safra passada, resultando em um aumento de 8,2% na primeira safra e 15,6% na segunda safra. A cultura do algodão deverá ocupar 23,9% da área cultivada no ciclo atual, o que equivale a 199,7 mil hectares.
Para a soja, somando tanto a comercial quanto a semente, a empresa projeta um aumento de 13,8% na área plantada, totalizando 429,7 mil hectares, o que representa uma participação de 51,4%. A expectativa também é que a produtividade cresça em torno de 1,5%.
No que diz respeito ao milho da segunda safra, a previsão é de um crescimento de 28,9%, resultando em 158,2 mil hectares plantados, com uma expectativa de aumento da produtividade em 2,6%. Outras culturas apresentarão uma redução de 14,8%, totalizando 48,4 mil hectares cultivados.
Ações da Santos Brasil (STBP3) Deixam a B3 nesta Sexta-feira (3)
As ações da Santos Brasil (STBP3) estão se despedindo da bolsa de valores brasileira na data de hoje, após a finalização da compra pela CMA Terminals, uma empresa francesa. No último mês, a CMA culminou o leilão da oferta pública de aquisição (OPA) das ações, estabelecendo o preço de R$ 14,38 por ação, totalizando um valor de R$ 5,23 bilhões.
Com essa operação, a Santos Brasil deixará o segmento Novo Mercado da B3 e sofrerá a conversão, perante a Comissão de Valores Mobiliários, da Categoria A para a Categoria B. Assim, a empresa não terá mais suas ações negociadas na B3, mas permanecerá sendo uma companhia de capital aberto.
A decisão da CMA de adquirir as ações ordinárias da Santos Brasil visa a redução de custos regulatórios e administrativos, considerando a baixa expectativa de novas captações por meio do mercado de capitais e a projeção de queda na liquidez das ações após essa transação.
GPS Anuncia Aquisição do Grupo Tagg
A GPS comunicou na noite de quinta-feira (2) que sua subsidiária Trade e Talentos Soluções em Trade e Pessoas firmou um contrato de compra do Grupo Tagg, embora não tenha divulgado detalhes financeiros relativos ao negócio, conforme anunciado em um comunicado ao mercado.
O Grupo Tagg, que opera no estado de São Paulo, é especializado em serviços de locação de mão de obra, gestão de pontos de venda e ativações promocionais, entre outros serviços. Durante o último ano, a receita bruta do Grupo foi de aproximadamente R$ 122 milhões, com o fechamento do período contabilístico em 30 de abril de 2025.
O Grupo Tagg é composto pelas empresas Taggpromo Marketing Promocional, Tagg Trade Marketing, FFJS Trabalhos Temporários e By Trade Marketing. A conclusão da aquisição está sujeita à avaliação e à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
*Com informações da Reuters
Fonte: www.moneytimes.com.br