Financiamento de automóveis no Brasil atinge o maior nível desde 2011, conforme revelou a B3.

Financiamentos de Veículos no Brasil em 2025

O número de financiamentos para a venda de veículos no Brasil, ao final de setembro de 2025, totalizou 5.321.080 unidades. Este volume engloba automóveis leves, motocicletas e caminhões pesados.

Recorde Histórico

O total de financiamentos acumulado representa o maior número registrado para o período desde 2011. Além disso, houve um crescimento de 0,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, o que equivale a cerca de 31 mil unidades a mais. Os dados foram disponibilizados pela B3.

Desempenho de Veículos Novos e Seminovos

Embora os veículos novos tenham somado 1,93 milhão das operações, os seminovos se destacaram, liderando as vendas financiadas com um total de 3,39 milhões de unidades negociadas através deste financiamento.

Análise do Mercado

Daniel Takatohi, Superintendente de Produtos de Financiamentos na B3, comentou sobre os resultados: "O resultado histórico indica um crescimento consistente do setor. Este é o terceiro aumento consecutivo no acumulado de janeiro a setembro, o que reforça que a demanda por financiamento de veículos permanece forte este ano, mesmo diante das adversidades macroeconômicas."

Juros e Modalidades de Financiamento

Os juros para a aquisição de veículos, em agosto, alcançaram a marca de 2,03% ao mês para pessoas físicas, resultando em uma taxa anual de 27,34%. Esta é a segunda maior taxa registrada desde agosto de 2022.

Entre as modalidades de financiamento, a modalidade mais utilizada em setembro foi o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), responsável por 85,2% das operações realizadas. Em seguida, aparecem os consórcios com 14%, outras modalidades com 0,5%, e o leasing com 0,3%.

Distribuição Geográfica das Vendas

A região Sudeste do Brasil concentra a maior parte das vendas financiadas, representando 42,1% do total nacional. A região Sul ocupa a segunda posição com 20% das operações, seguida de perto pelo Nordeste, que contabiliza 19,5%. As regiões Centro-Oeste e Norte completam as estatísticas, com 10,5% e 7,9%, respectivamente.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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