Geração de empregos no Brasil registra o pior agosto desde o início da série, revela o Caged.

Vagas Formais de Trabalho no Brasil

O Brasil abriu 147,3 mil vagas formais de trabalho em agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Contratações e Demissões

O número de novas vagas é resultado de 2,24 milhões de contratações e 2,09 milhões de demissões realizadas no mês. Comparado ao mesmo período do ano anterior, essa quantidade representa uma queda de 38%, visto que em agosto do ano passado foram gerados cerca de 239 mil empregos com carteira assinada. Este resultado é considerado o pior para um mês de agosto desde o início do novo Caged, em 2020, quando novas metodologias de coleta e integração de dados passaram a ser utilizadas.

Salário Médio e Tipos de Vagas

O salário médio de admissão no mês de agosto foi de R$ 2.295,01. Dentre os novos postos de trabalho criados, 75,1% são considerados típicos, enquanto 24,9% são classificados como não típicos.

Acumulado do Ano

No acumulado do ano, foram gerados 1,5 milhão de empregos formais. Esse número sugere uma recuperação nas contratações, embora o desempenho em agosto tenha sido inferior ao do ano passado.

Desempenho por Setores

Quatro dos cinco principais grupos de trabalho mostraram saldo positivo em agosto. O setor de serviços apresentou o maior crescimento, com 81 mil novos postos de trabalho. Este foi seguido pelo comércio, que adicionou 32,6 mil vagas, pela indústria, que criou 19 mil postos, e pela construção, com um acréscimo de 17 mil. O único grupo que teve saldo negativo foi a agropecuária, que registrou 2,6 mil demissões.

Desempenho Regional

Durante o mês de agosto, 25 das 27 unidades da federação registraram um saldo positivo nas contratações. Os estados que mais se destacaram nesse aspecto foram São Paulo, com a criação de 45 mil vagas; Rio de Janeiro, que adicionou 16,1 mil postos; e Pernambuco, com 12,6 mil novas emprego. Por outro lado, o Rio Grande do Sul e Roraima foram os únicos estados que tiveram mais demissões do que contratações.

Detalhamento das Demissões

As demissões no Rio Grande do Sul foram majoritariamente no setor de processamento industrial do fumo. Além disso, o setor de cultivo de café apresentou um saldo negativo de 10,3 mil vagas, sendo que 8,1 mil demissões ocorreram em Minas Gerais. Essa situação é explicada pelo término da safra de 2025 do café, que já atingiu 96% da colheita.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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