GPA (PCAR3) e família Coelho Diniz têm ‘conversas frutíferas’ para mudar a composição do conselho de administração.

Mudanças no Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar

Detalhes sobre as mudanças no alto escalão do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), também conhecido como GPA, devem se concretizar em breve. De acordo com um comunicado enviado ao mercado na noite do último domingo (31), a família Coelho Diniz informou à companhia que enviará, nos próximos dias, a proposta de chapa de candidatos para a eleição do conselho de administração.

Condições das Negociações

As negociações entre a família e os atuais membros do conselho, além de representantes dos principais acionistas, estão, até este momento, sendo consideradas “frutíferas”, conforme mencionado no fato relevante.

Aumento de Participação e Convocação de Assembleia

Na semana passada, a família Coelho Diniz, composta por André Luiz Coelho Diniz, Alex Sandro Coelho Diniz, Fábio Coelho Diniz, Henrique Mulford Coelho Diniz e Helton Coelho Diniz, elevou sua participação para 24,6% do capital do GPA. Com isso, solicitou a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para discutir a destituição dos atuais membros e a eleição de novos integrantes para o conselho.

O GPA declarou em seu documento do domingo que iniciará as providências necessárias para a convocação da AGE assim que receber as informações sobre os candidatos indicados pelos acionistas da família Coelho Diniz.

Vale destacar que o sobrenome Diniz não está relacionado ao empresário falecido Abílio Diniz, que foi responsável pela popularização da rede Pão de Açúcar no Brasil. A família Coelho Diniz é proprietária de uma rede de supermercados no interior de Minas Gerais, que opera mais de 20 lojas.

Participação da Família Coelho Diniz

Em meados de julho deste ano, a família Coelho Diniz já havia alcançado mais de 17% de participação no capital da holding que controla as redes de supermercados Pão de Açúcar e Extra.

Assim, a família Coelho Diniz tornou-se a maior acionista do GPA, superando a empresa francesa Segisor, que possui pouco mais de 20% do capital. A Segisor se tornou acionista após a reorganização societária realizada em 2015 pela Casino, antiga controladora do Grupo Pão de Açúcar.

Segundo a Genial Investimentos, o fortalecimento da família Diniz indica uma maior influência na governança do GPA, o que pode modificar os rumos estratégicos da empresa.

As Finanças do GPA

Em agosto, o GPA divulgou seu balanço referente ao segundo trimestre de 2025 (2T25), no qual registrou uma redução do prejuízo líquido consolidado para R$ 216 milhões, comparado a uma perda de R$ 332 milhões no mesmo período do ano anterior.

A melhoria nos resultados foi atribuída ao desempenho operacional, em virtude do deslocamento da Páscoa para o segundo trimestre deste ano.

No entanto, o prejuízo foi superior ao esperado pelo mercado, que estimava um número negativo de R$ 145 milhões.

Em relação ao resultado operacional, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, a companhia reportou R$ 420 milhões no segundo trimestre, representando uma alta de 6,1% em relação ao ano anterior, com uma expansão de 0,2 ponto percentual na margem, alcançando 9%.

Analistas mostraram-se cautelosos em relação ao balanço da empresa, que está passando por um processo de turnaround, ou seja, uma reestruturação de seus negócios.

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