Lucro Líquido do GPA
O GPA (PCAR3) divulgou na noite desta terça-feira, 4 de dezembro de 2025, que obteve um lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025. Este resultado representa uma reversão em relação ao prejuízo de R$ 310 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, conforme indicado em seu relatório de resultados.
Resultado Operacional e Ebitda
A empresa, que é proprietária da rede de supermercados Pão de Açúcar, apresentou um resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, de R$ 412 milhões no terceiro trimestre, o que corresponde a um crescimento de 3,4% em relação ao ano anterior. No entanto, esse resultado ficou aquém da expectativa do mercado, que previa um Ebitda de R$ 439 milhões. A margem Ebitda viu uma leve expansão de 0,2 ponto percentual, alcançando 9%.
Declarações do Diretor Presidente
Em comunicado, Rafael Russowsky, diretor presidente do GPA, comentou sobre os desafios enfrentados. Ele afirmou: “Mesmo diante de um cenário macroeconômico e concorrencial desafiador, mantivemos a nossa margem bruta em níveis sólidos, o que demonstra a resiliência da nossa estratégia comercial. Registramos um crescimento consistente e resiliente das vendas em todas as bandeiras, com destaque ao desempenho dos negócios premium.”
Vendas Totais do Grupo
As vendas totais do GPA, que incluem também a bandeira Extra, atingiram quase R$ 4,9 bilhões durante os três meses encerrados em setembro, representando um crescimento de 2,2% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior.
Desempenho por Formato
De acordo com a empresa, o formato de lojas de proximidade apresentou um crescimento de 17,3%, impulsionado pela abertura de 49 novas unidades nos últimos 12 meses. Por outro lado, o formato Aliados, que é voltado para a venda direta a pequenos comércios, enfrentou uma retração de 41,1%, passando a representar 2,8% das vendas totais. Essa queda é descrita como “reflexo da desaceleração do mercado B2B e do foco estratégico no equilíbrio das margens desse canal”.
Ações Futuras do GPA
Russowsky destacou que o GPA continuará a seguir um plano centrado na simplificação dos negócios e no aumento da produtividade em todas as áreas da empresa. Ele disse: “A redução de despesas operacionais e os avanços na otimização da estrutura contribuíram para um trimestre mais equilibrado e com aumento de rentabilidade.”
Dívida Líquida e Alavancagem
A dívida líquida do GPA, ao considerar o saldo de recebíveis não antecipados, totalizou R$ 2,7 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2025. A alavancagem financeira, medida pela relação entre a dívida líquida e o EBITDA Ajustado Consolidado pré-IFRS 16 dos últimos 12 meses — incluindo despesas com aluguéis — alcançou 3,1x no 3T25, registrando um aumento de 0,2 ponto percentual em comparação ao período anterior.
Fonte: www.moneytimes.com.br