Ibovespa Renova Máxima Histórica
O Ibovespa (IBOV) estabeleceu uma nova máxima histórica intradia na manhã desta terça-feira, 30 de setembro, em um mês que tem sido marcado por recordes. Por volta das 11h, no horário de Brasília, o principal índice da bolsa brasileira alcançou a marca de 147.578,39 pontos, apresentando um avanço de 0,85%. O recorde anterior havia sido registrado no dia anterior, quando o índice atingiu 147.558,22 pontos.
A nova marca do Ibovespa é impulsionada pelo fluxo de investimentos estrangeiros, mesmo diante da queda das commodities e do desempenho negativo em Wall Street. Os dados do cenário doméstico têm menor relevância neste contexto. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil se manteve estável em 5,6% no trimestre encerrado em agosto.
Além disso, a dívida bruta do país também mostrou estabilidade em agosto, enquanto o setor público consolidado apresentou um déficit primário menor do que o esperado, conforme dados divulgados pelo Banco Central.
Com esta valorização, o Ibovespa caminha para um aumento de 4% neste mês de setembro, sendo essa a melhor performance para o mês em seis anos. A equipe de análise técnica do Itaú BBA projeta que o índice deve continuar em uma tendência de alta no curto prazo, podendo alcançar os 150 mil pontos.
Sobe e Desce do Ibovespa
Dentro das companhias listadas no Ibovespa, o setor bancário, que é considerado um dos mais relevantes do índice, registra algumas das maiores altas. O Santander (SANB11) destaca-se com uma valorização superior a 1,50%.
As ações da MRV (MRVE3) também apresentam um desempenho positivo, impulsionadas pela venda de quatro terrenos localizados nos Estados Unidos, o que gerou um montante de US$ 32 milhões, valor que supera em US$ 2 milhões o impairment previamente constituído para esses ativos.
Por outro lado, na ponta negativa do índice, destaca-se a Companhia GPA (PCAR3), que reage ao rebaixamento de recomendação realizado pelo Citi. Em seu ponto mais baixo do dia, as ações chegaram a apresentar uma queda superior a 9%. A Magazine Luiza (MGLU3), por sua vez, registra o segundo dia consecutivo de perdas e se posiciona como a ação mais negociada na B3.
O setor petrolífero também experimenta um retrocesso generalizado, pressionado pelo desempenho desfavorável da commodity, em meio a rumores de um possível aumento na oferta global. As ações da Petrobras (PETR4; PETR3), por exemplo, registram uma queda em torno de 1%.
Fonte: www.moneytimes.com.br