Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias apresentam um comportamento sem direção definida, à espera do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia. Essa incerteza nos mercados internacionais pode impactar os ativos locais, em um dia marcado pela escassez de indicadores – o único dado que se destaca é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua referente ao segundo trimestre.
Entre as commodities, o minério de ferro apresenta uma queda de 1,08% na China, enquanto o petróleo também recua, aproximadamente, 0,40% nesta manhã.
No mercado cambial, o dólar opera em baixa em relação a outras moedas de economias desenvolvidas, revertendo parte dos ganhos registrados no dia anterior. No Brasil, a moeda norte-americana começou o dia em ligeira queda e, em seguida, consolidou perdas de 0,32%, cotada a R$ 5,3999.
Ibovespa Futuro Hoje: O que Monitorar nesta Sexta-feira (15)
Trump e Putin em Discussão sobre Petróleo e Cessar-Fogo na Ucrânia
A atenção internacional se volta para o encontro entre Trump e Putin, que ocorre na expectativa de um cessar-fogo na Ucrânia e a possibilidade de redefinir os fluxos de petróleo russo. Tal reunião acontece após Trump ameaçar a imposição de sanções secundárias.
Analistas consultados pelo Estadão/Broadcast afirmam que um acordo de paz é altamente improvável, mas um entendimento por parte da Rússia sobre um cessar-fogo temporário apresenta-se como uma possibilidade concreta.
Queda na Taxa de Desemprego no Brasil
A pesquisa Pnad Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na manhã de hoje, trouxe resultados positivos com a redução da taxa de desemprego em 18 das 27 unidades da federação do Brasil. O estudo revelou que o país ainda conta com 1,2 milhão de pessoas desempregadas há dois anos ou mais.
Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) Não Atende Expectativas do Mercado
O balanço financeiro do segundo trimestre de 2025 do Banco do Brasil, divulgado na noite de ontem (14), trouxe resultados que desapontaram analistas consultados pelo E-Investidor e reacenderam preocupações sobre a saúde financeira da instituição.
Durante o período, o banco registrou um lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilhões, o que representa uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Projeções compiladas pela LSEG, especializada em análise de dados financeiros, indicavam um lucro de R$ 5 bilhões, evidenciando que o resultado do 2T25 ficou bem abaixo das expectativas do mercado.
Com a cautela crescente em relação ao lucro líquido, à rentabilidade e à inadimplência, especialmente nas carteiras de crédito voltadas para o agronegócio e para as micro, pequenas e médias empresas (PMEs), os estrategistas estão atentos a novas informações que possam impactar o desempenho das ações do Banco.
Esses dados e outros elementos que se destacam na economia brasileira devem ser monitorados pelos investidores, pois podem influenciar as negociações na bolsa de valores do país, impactando o Índice Ibovespa Futuro.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast