Ibovespa futuro tem alta de 0,21% e segue testando a média de 50 períodos; Dólar futuro também apresenta avanço.

Ibovespa futuro encerra pregão em alta

O Ibovespa futuro para o mês de outubro (WINV25), conhecido como mini-índice, teve um fechamento positivo no pregão desta terça-feira, 14 de outubro, registrando uma alta de 0,21%, ao alcançar 141.910 pontos.

Análise técnica do BTG Pactual

Conforme a análise técnica divulgada hoje pelo BTG Pactual, o ativo em questão está testando a média de 50 períodos, que funciona como uma resistência, próximo da faixa dos 142.000 pontos. Para que o movimento de alta seja retomado, é necessário que essa região seja superada. O rompimento dos 142.500 pontos do Ibovespa futuro confirmaria um pivô de alta, com o primeiro objetivo estabelecido no fechamento do gap observado no dia 6 de outubro, que está próximo dos 144.000 pontos.

No cenário de baixa, os pontos de suporte permanecem em 141.400, 141.000 e 140.000.

Dólar futuro apresenta leve alta

O dólar futuro para o mês de novembro (WDOX25) registrou uma alta de 0,23%, sendo cotado a R$ 5,4975. O ativo chegou a testar a resistência da faixa de 5.500, mas recuou, o que abre espaço para uma possível movimentação em direção ao principal suporte, estabelecido em 5.400.

Direção da moeda e análise do BTG

A análise realizada pelo BTG Pactual aponta que um novo teste dessa região de resistência será crucial para definir a direção que a moeda irá tomar. A retomada da pressão vendedora será confirmada apenas caso o preço volte a operar abaixo desse nível, com um primeiro alvo projetado em 5.360.

Reação do dólar futuro às tensões internacionais

No cenário internacional, o DXY (índice do dólar) recuou 0,23%, estabelecendo-se em 99.038 pontos. Do ponto de vista fundamentalista, a China e os Estados Unidos passaram a impor taxas adicionais sobre o transporte marítimo, após uma breve trégua no fim de semana.

Como resposta a essas tensões, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que está considerando encerrar negócios com a China nos segmentos de óleo de cozinha e soja, além de reafirmar a ameaça de tarifas de 100% sobre produtos chineses.

No âmbito monetário, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, declarou que o ciclo de redução do balanço do Fed pode estar próximo de seu fim. Segundo Powell, já existem sinais de condições de liquidez mais restritivas, com pressões pontuais nas taxas de recompra. O comitê do Fed adotará uma postura “reunião por reunião” em relação a possíveis novos cortes de juros.

Apesar dessa declaração, o mercado continua bastante otimista em relação à possibilidade de um corte adicional nos juros por parte do Fed, programado para o dia 29 de outubro. De acordo com a ferramenta FedWatch (CME Group), a probabilidade de um corte é de 96,7%, ligeiramente abaixo dos 98,3% registrados no dia anterior.

Impactos do governo nas reações do Ibovespa futuro

No que diz respeito ao cenário interno, o Ibovespa futuro reagiu a declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, durante uma audiência no Senado, afirmou que o governo começará a buscar alternativas visando compensar o impacto do arquivamento da Medida Provisória 1.303, que tratava da taxação de operações financeiras.

Haddad mencionou que essa situação vai impactar outros processos, incluindo a dificuldade em fechar a peça orçamentária, a necessidade de cortes em áreas consideradas prioritárias e as emendas. Ele ressaltou que essas questões têm efeitos a longo prazo.

Crescimento no volume de serviços

Adicionalmente, em relação aos dados econômicos, o Ibovespa futuro também reagiu ao anúncio de que o volume de serviços apresentou um crescimento de 0,1% em agosto em comparação a julho, alinhando-se com as expectativas do mercado, conforme relatado pela Reuters. Este crescimento marca o sétimo resultado positivo consecutivo, acumulando uma alta de 2,6% no período, sendo essa a maior sequência de alta desde o ano de 2022, embora tenha ocorrido em um ritmo mais lento.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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