Indiciamento de Bolsonaro eleva riscos e pode impulsionar a Bolsa a 130 mil pontos, afirma estrategista da Warren – Times Brasil

Indiciamento de Jair Bolsonaro e suas consequências no mercado financeiro

O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, no contexto da ação penal relacionada ao golpe de Estado, trouxe à tona preocupações no mercado financeiro brasileiro. Essa avaliação é feita por Celso Plácido, estrategista da Warren Investimentos, que indicou um cenário de risco elevado para os próximos 45 dias.

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Plácido observa que a situação ampliou a percepção de instabilidade política, o que se refletiu rapidamente no setor bancário. Ele afirmou: “Houve um alívio, mas não ainda uma esperança quando analisamos o setor financeiro brasileiro. Ontem, as ações do Banco do Brasil foram as que mais sofreram e ainda deverão ser mais pressionadas”.

Risco jurídico pressiona ativos

O estrategista destacou que, na última sessão, o valor de mercado dos principais bancos listados caiu aproximadamente R$ 41 bilhões. Esse impacto é atribuído à combinação entre a instabilidade interna e possíveis repercussões externas. “Esse calendário de risco já está precificado. Mas quando o ex-presidente fala ou surgem eventos como o indiciamento, isso gera incerteza adicional, porque o investidor estrangeiro não considera apenas o efeito econômico; ele também leva em conta a instabilidade política”, declarou.

Para Plácido, o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), que está previsto para ser concluído até setembro, será monitorado de perto pelo mercado. Ele comentou: “Se a situação continuar se agravando, o que observaremos será a Bolsa devolvendo, indo para a casa dos 130 mil pontos, o dólar voltando a subir e os juros futuros também se elevando”.

Volatilidade até setembro

O estrategista também mencionou que, além do indiciamento, existe a expectativa em relação à aplicação da chamada Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, o que pode intensificar a aversão ao risco. “Estamos diante de um calendário de risco. Até meados de setembro, o mercado reagirá a cada decisão ou declaração relacionada ao processo de Jair Bolsonaro”, disse.

Ele enfatizou que a cautela deve ser a abordagem predominante neste momento. “Num cenário como este, é preferível não realizar movimentos, uma vez que a volatilidade é alta”, avaliou.

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