Inflação na Zona do Euro recua em outubro, enquanto núcleo permanece inalterado.

Inflação na Zona do Euro

A inflação da zona do euro apresentou uma desaceleração em outubro, mantendo-se próxima à meta de 2% estipulada pelo Banco Central Europeu (BCE). Essa situação confirma a mensagem do banco sobre a continuidade de uma trajetória econômica relativamente benigna, conforme projetado anteriormente.

Dados da Inflação

Os dados divulgados pela Eurostat nesta sexta-feira (31) indicam que a inflação anual nos 20 países que utilizam o euro caiu para 2,1% em outubro, em comparação com 2,2% em setembro. Essa redução está em consonância com as previsões de economistas que participaram de uma pesquisa realizada pela Reuters. O aumento mais acelerado dos preços dos serviços foi contrabalançado pelos custos mais baixos de energia.

Núcleo da Inflação

O núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, permaneceu inalterado em 2,4%, desafiando as expectativas de uma desaceleração. A inflação de serviços subiu de 3,2% para 3,4%, enquanto houve uma queda na inflação de produtos industriais.

Decisões do Banco Central Europeu

Na quinta-feira (30), o BCE decidiu manter as taxas de juros, argumentando que a inflação se mantém dentro da meta e que alguns dos piores riscos relacionados ao crescimento econômico diminuíram. Essa decisão mantém a região em um caminho de crescimento considerado aceitável, embora longe de ser espetacular.

Previsões Futuras

O BCE estima que a inflação deverá cair para menos de 2% no próximo ano, retornando à meta projetada para 2027. Essa perspectiva de inflação relativamente saudável é um dos principais fatores que levam os economistas a acreditarem que não há necessidade de cortes adicionais nas taxas de juros. Além disso, os mercados financeiros veem apenas 40% de probabilidade de um último corte até o meio do próximo ano.

Política Monetária

Até junho deste ano, o BCE já havia reduzido a taxa de juros em um total de 2 pontos percentuais. Considerando as longas defasagens na transmissão da política monetária, essa redução ainda está se refletindo na economia real.

Riscos de Baixa Inflação

Apesar da situação, algumas autoridades monetárias expressam preocupações de que os riscos estejam inclinados para uma inflação excessivamente baixa. Essas autoridades argumentam que os preços podem cair abaixo de 2% no início do próximo ano, influenciados por efeitos estatísticos, o que pode modificar as expectativas de preços das empresas, transformando uma inflação baixa em uma realidade concreta.

Expectativas da Economia

Por outro lado, outros especialistas acreditam que o desempenho da economia está superando as expectativas, com diversas pesquisas sugerindo uma melhora nas atividades econômicas. Essa recuperação tende a amenizar alguns receios sobre a economia e a limitar os riscos de um declínio acentuado na inflação, conforme argumentam essas autoridades.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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