Repercussão do Plano Brasil Soberano e Impactos no Mercado Financeiro
A quinta-feira, 14 de outubro, será marcada pela análise do plano do governo federal destinado a diminuir os efeitos do aumento das tarifas, popularmente conhecido como “tarifaço”. Na quarta-feira, 13, foi divulgado o Plano Brasil Soberano, um conjunto de ações que inclui R$ 30 bilhões em linhas de crédito destinadas a apoiar exportadores, aquisições governamentais e o diferimento de tributos federais. O mercado agora se concentra em avaliar a repercussão fiscal desse plano.
Análise das Medidas Anunciadas
Em relação às propostas apresentadas, Sara Paixão, analista de Macroeconomia da InvestSmart XP, observa que “após a divulgação das medidas, a curva de juros opera em alta nos vértices longos, que são mais influenciados por questões estruturais, como as preocupações fiscais. Por outro lado, no vértice curto, que é afetado pela política monetária, os juros estão em queda, influenciados pelos dados de vendas no varejo que foram revelados na manhã de quarta-feira”.
Desempenho do Setor de Serviços
Os investidores também estão atentos aos dados do setor de serviços, que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã. Informações recentes sobre a atividade econômica, tais como as vendas no varejo e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicam uma desaceleração na economia brasileira. Este cenário tem promovido uma revisão das expectativas quanto ao início do ciclo de afrouxamento monetário pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Contexto Internacional
No cenário internacional, os últimos dias foram de ajustes nas expectativas referentes às taxas de juros, com a divulgação de dados de inflação que ficaram abaixo das estimativas. Essas informações têm influenciado as análises dos mercados globais e sua relação com o cenário interno brasileiro.
Relembre o Fechamento de Ontem
No fechamento da quarta-feira, 13, o Ibovespa B3, que é o principal índice de ações da bolsa brasileira, apresentou um recuo de 0,89%, encerrando o dia a 136.687,32 pontos. Em contrapartida, o dólar comercial registrou um aumento de 0,27%, cotado a R$ 5,40.
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