Rebranding da Neon
A Neon está promovendo mudanças significativas em sua identidade visual. A fintech irá substituir o seu tradicional tom de verde por azul em seu logo, direcionando o foco aos públicos de classe C+ e B-. Este processo de rebranding teve início há dois anos. Segundo Wilton Pinheiro, vice-presidente de produtos e diretor de tecnologia da empresa, a antiga marca apresentava dificuldades de leitura e não transmitia a ideia de exclusividade. “Deixamos o logo mais legível e moderno, que conversa com o nosso público de hoje. Somos culturalmente enxutos. Fazemos mais com menos para que as pessoas possam fazer mais com mais”, afirma Pinheiro.
Resultados Financeiros
A nova campanha do Neon está sendo lançada em conjunto com os resultados semestrais da instituição. No encerramento do primeiro semestre de 2025, a empresa reportou uma receita de R$ 1,7 bilhão originada de intermediações financeiras. Esse valor representa um crescimento de 38% em comparação ao semestre anterior e um aumento de 64% em relação ao mesmo período de 2024. Contudo, no mesmo intervalo, a Neon registrou um prejuízo de R$ 35 milhões. Essa cifra representa uma melhora significativa quando comparada aos R$ 265 milhões de prejuízo acumulados em 2024. Pinheiro menciona que “neste ano, vamos mostrar que o nosso modelo de negócio é sustentável. Não devemos fechar o balanço do ano com lucro, mas esperamos registrar resultados positivos em alguns meses consecutivos”.
Crescimento da Carteira de Crédito
No que diz respeito à carteira de crédito da Neon, houve um avanço de 19%. Entre os produtos com melhor desempenho, destacam-se o crédito pessoal, que atingiu R$ 783 milhões, o cartão de crédito, que totalizou R$ 5,46 bilhões, e o crédito consignado privado, que alcançou R$ 785 milhões.
Rodada de Investimentos
Em julho, a Neon finalizou sua rodada de investimentos Série E, levantando aproximadamente R$ 720 milhões com a entrada de novos investidores internacionais. Entre eles, figuram a International Finance Corporation (IFC), que é um membro do Grupo Banco Mundial, e a Deutsche Investitions- und Entwicklungsgesellschaft (DEG), subsidiária do Grupo KfW, o principal banco de desenvolvimento da Alemanha.
Fonte: veja.abril.com.br