Atividade de Perfuração nos Estados Unidos e Canadá
O número de plataformas de petróleo nos Estados Unidos apresentou um crescimento na semana encerrada em 24 de outubro, conforme os dados da Baker Hughes. O total aumentou em duas unidades, alcançando 420, enquanto o número de plataformas de gás se manteve inalterado em 121. No total, os Estados Unidos operam atualmente 550 plataformas, que representa um aumento de duas em comparação com a semana anterior, mas uma diminuição de 35 plataformas em relação ao mesmo período do ano passado.
Comparativo Anual
Ao analisar os dados ano a ano, o setor norte-americano de petróleo perdeu 60 plataformas, um reflexo de uma atividade de perfuração mais contida, em decorrência dos preços do barril e da cautela adotada pelas empresas produtoras em relação à expansão de seus investimentos.
Movimento no Canadá
No Canadá, o cenário também registrou um leve aumento: o número total de plataformas de perfuração atingiu 199, apresentando um incremento de uma unidade em comparação à semana anterior. As plataformas destinadas à extração de petróleo passaram a contar com 138, enquanto as plataformas de gás mantiveram-se em 61. Em um período de doze meses, o país perdeu um total de 17 plataformas, sendo 12 de petróleo e cinco de gás, o que indica uma atividade ainda com ritmo contido.
Interpretação do Aumento de Plataformas
O crescimento no número de plataformas geralmente é considerado como um possível indicativo de retomada da produção, o que pode influenciar negativamente os preços do Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) e do Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) em movimentos de curto prazo. Contudo, a redução no comparativo anual reforça a percepção de que o equilíbrio entre oferta e demanda continua a ser sensível a ajustes pontuais no setor.
Monitoramento do Mercado
Atualmente, o mercado está atento às flutuações do Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE), que, nos últimos dias, está sendo negociado em torno de US$ 80 por barril. A interpretação dos dados da Baker Hughes poderá influenciar as expectativas sobre o ritmo de produção e os preços futuros da commodity, especialmente em face das incertezas macroeconômicas e geopolíticas que afetam o setor energético global.
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Fonte: br.-.com