O projeto dos Correios para resolver o déficit de R$ 4,3 bilhões.

Apresentação do Plano de Reestruturação dos Correios

O presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt Rondon, apresentou nesta quarta-feira, 15, a primeira fase de um plano estratégico destinado à reestruturação da empresa estatal. Esta iniciativa surge em um contexto financeiro delicado, uma vez que a companhia enfrenta um déficit significativo de 4,3 bilhões de reais somente no primeiro semestre de 2025. O pacote de medidas proposto abrange redução de despesas, diversificação de receitas e restauração da liquidez da empresa.

Principais Medidas do Plano

Dentre as ações que fazem parte desse plano, destacam-se as seguintes:

  • Implementação de um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV);
  • Venda de imóveis que atualmente estão ociosos;
  • Renegociação de contratos existentes com fornecedores.

Busca por Crédito e Garantias

Com o intuito de fortalecer o capital de giro, a empresa está em processo de negociação para assegurar uma operação de crédito que pode chegar a 20 bilhões de reais. Esta operação será realizada com um consórcio de bancos e contará com a garantia da União. O princípio por trás dessa ação é que o montante conseguido cubra as necessidades financeiras da empresa até o ano de 2026. Durante esse período, espera-se que as demais medidas adotadas comecem a produzir resultados positivos.

Expectativas do Governo e Ajustes Fiscais

Por outro lado, o governo também terá um papel ativo nesse processo, exigindo contrapartidas que visem um ajuste fiscal interno como condição para a liberação dos recursos. Essa expectativa reflete a necessidade de maior responsabilidade fiscal por parte da estatal enquanto trata de seu reequilíbrio financeiro.

Objetivos e Necessidades de Ajuste

Emmanoel Rondon enfatizou que o objetivo central desse trabalho é equilibrar as receitas e despesas da empresa, com a meta de recolocar os Correios em uma situação financeira positiva até o ano de 2027. De acordo com suas declarações, enquanto as receitas da empresa apresentam um declínio, os gastos continuam a aumentar, numa taxa média de aproximadamente 6% ao ano. “O cuidado agora é para ter uma dinâmica de redução”, afirmou o executivo, ressaltando a urgência em implementar as ações necessárias para reverter o quadro atual de dificuldades financeiras.

Fonte: veja.abril.com.br

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