Oncoclínicas (ONCO3) deve desconsiderar a proposta de reestruturação da Starboard.

Proposta de Reestruturação da Oncoclínicas

A proposta de reestruturação financeira apresentada pela gestora Starboard Asset para a Oncoclínicas (ONCO3) enfrenta grandes dificuldades para ser aceita. De acordo com informações provenientes de fontes próximas à companhia, a sugestão não deverá ser submetida ao conselho de administração da empresa.

Análise da Proposta

Uma fonte afirmou: “Essa proposta da Starboard não vai nem ser analisada pelo conselho, porque ela não é interessante”. O plano inclui a conversão de dívidas em ações, um aumento de capital de pelo menos R$ 800 milhões e mudanças significativas na governança da rede de tratamentos oncológicos. No entanto, vale destacar que se trata de uma proposta não vinculante, o que significa que ela depende de negociações com a administração da empresa para ser implementada.

Contexto Financeiro da Oncoclínicas

Apesar de a proposta ter potencial para oferecer fôlego financeiro à companhia, que enfrenta prejuízos, queima de caixa e elevada alavancagem, outra fonte comenta que a Starboard teria apresentado um diagnóstico “pior do que a realidade”. Esta afirmação se baseia na suposta ignorância das iniciativas recentes de reestruturação, como, por exemplo, a venda de hospitais anunciada nas últimas semanas. A fonte destacou: “Isso é puramente discurso para desvalorizar a empresa”.

A Oncoclínicas reportou um prejuízo líquido de R$ 142,3 milhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o lucro apurado no mesmo período do ano anterior. O fluxo de caixa operacional ficou negativo em R$ 569,5 milhões, e a alavancagem atingiu 4,4 vezes na relação dívida líquida/Ebitda ajustado, um aumento significativo em comparação com as 2,5 vezes registradas no segundo trimestre de 2024.

Caminhos Futuro da Empresa

Com a resistência à proposta da Starboard, o cenário mais provável para a Oncoclínicas é a realização de um aumento de capital privado, possivelmente contando com a participação dos próprios acionistas. Em um fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oncoclínicas informou que está avaliando estruturar essa operação por meio de integralização em moeda corrente ou créditos contra a empresa. Entre esses créditos estão inclusas debêntures, notas comerciais e dívidas bancárias, além de considerar a distribuição de bônus de subscrição para atrair a adesão de investidores interessados.

Comentário da Companhia

Até o momento em que esta matéria foi publicada, a Oncoclínicas não se manifestou sobre o assunto quando procurada pelos meios de comunicação.

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