A Raízen e sua Estrutura de Capital
Em resposta a rumores que circularam a respeito de sua estrutura de capital, a Raízen S.A. (BOV:RAIZ4) reafirmou aos investidores que está em uma posição de liquidez robusta e que mantém uma estratégia financeira sólida, apoiada por um crédito rotativo no valor de R$5,5 bilhões. A empresa divulgou essa informação em um fato relevante, rebatendo as especulações veiculadas pelo jornal Valor Econômico sobre uma possível reestruturação de dívida.
Posição Financeira e Estratégia em Andamento
Conforme informações fornecidas pela companhia, sua posição de caixa é sólida, apresentando um total de R$15,7 bilhões em disponibilidades ao final do primeiro trimestre da safra 2025/26. Além disso, a Raízen possui R$5,5 bilhões em linhas de crédito rotativo (RCF) que já estão comprometidas e disponíveis para uso imediato.
A empresa destacou que continua a implementar sua estratégia de gestão financeira, a qual está focada na otimização do perfil de endividamento e da estrutura de capital. A Raízen enfatizou que sua liquidez atual é suficiente para sustentar tanto suas operações quanto seus investimentos de longo prazo.
Possíveis Alternativas de Capitalização
Em adição, a Raízen informou que foi comunicada por seus acionistas controladores sobre o andamento de discussões e avaliações quanto a alternativas de capitalização para a companhia. O objetivo dessas discussões é reforçar a estrutura de capital e apoiar a estratégia de longo prazo da empresa.
Desempenho das Ações
Na última sexta-feira (10/10), as ações RAIZ4 encerraram o pregão com cotação de R$0,87. Durante o dia, os papéis apresentaram oscilações que variaram entre R$0,84 e R$0,91, acompanhado de um volume moderado de negociações. Para a segunda-feira (13/10), o mercado deverá se atentar para os desdobramentos das discussões sobre capitalização, uma vez que estes podem influenciar a percepção de risco e a valorização das ações na bolsa de valores brasileira (B3).
Perfil da Raízen
A Raízen é reconhecida como uma das maiores companhias integradas de energia do Brasil. A empresa atua em diversas áreas, incluindo a produção e comercialização de etanol, açúcar e bioenergia, além da distribuição de combustíveis e do mercado de energias renováveis. Resultado de uma joint venture entre a Cosan e a Shell, a Raízen se posiciona como líder no setor de biocombustíveis e é uma referência no segmento sucroenergético, competindo com outras grandes empresas, como Vibra Energia (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3).
Com a confirmação de que não está estudando qualquer reestruturação de dívida, a Raízen busca restabelecer a confiança entre investidores e no mercado financeiro.
Fonte: br.-.com