Raízen (RAIZ4), Casas Bahia (BHIA3), Taesa (TAEE11) e outros destaques desta quinta-feira (14) – Mercado em Foco

Raízen, Casas Bahia e Taesa estão entre os destaques corporativos desta quinta-feira (14) (Foto: Divulgação)

Os balanços do segundo trimestre de 2025 (2T25) da Raízen (RAIZ4), Casas Bahia (BHIA3) e os dividendos junto aos juros sobre o capital próprio anunciados pela Taesa (TAEE11) figuram entre os principais destaques corporativos desta quinta-feira (14).

Confira os destaques corporativos de hoje

Raízen (RAIZ4) registra prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/26

A Raízen reportou um prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/26, revertendo o lucro de R$ 1,1 bilhão observado no mesmo período da safra anterior (2024/25). Este resultado foi impactado pela deterioração do desempenho operacional observado no período.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa caiu 23,4% nos primeiros três meses da safra 2025/26 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,9 bilhão. Este valor ficou abaixo da expectativa média de analistas, que era de R$ 2,16 bilhões, conforme pesquisa realizada pela LSEG.

Além disso, os analistas previam um prejuízo menor, de R$ 884,7 milhões, segundo as estimativas coletadas pela LSEG. A Raízen declarou, em comunicado, que os resultados estão dentro do plano operacional, apesar dos impactos negativos causados por fatores conjunturais, como condições climáticas desfavoráveis no início da safra e perdas de inventário que afetaram as margens no Brasil e na Argentina. A companhia também enfrentou a necessidade de manutenção prolongada na refinaria de Buenos Aires.

Casas Bahia (BHIA3) inverte lucro e reporta prejuízo superior ao esperado no 2T25

A Casas Bahia registrou um prejuízo líquido de R$ 555 milhões no 2T25, o que representa uma reversão do lucro de R$ 37 milhões reportado no mesmo período do ano anterior. Na análise ajustada, levando em conta a modificação da dívida e a atualização monetária, o resultado foi negativo em R$ 423 milhões, uma deterioração de 10,1% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

Esse prejuízo da varejista superou as expectativas do mercado, que previam um prejuízo líquido de R$ 285 milhões, de acordo com o consenso da Bloomberg. A empresa atribui o resultado às altas taxas de juros, mesmo com a recuperação das receitas e melhora gradual na rentabilidade.

O EBITDA ajustado, que avalia o desempenho operacional, apresentou um crescimento de 26,5% na comparação com o mesmo período de 2024, totalizando R$ 572 milhões. A margem EBITDA ajustada aumentou em 1,3 ponto percentual, alcançando 8,3%.

Taesa (TAEE11) distribuirá R$ 299,4 milhões em dividendos e JCP

O conselho de administração da Taesa aprovou a distribuição de R$ 299,4 milhões em dividendos intercalares e juros sobre o capital próprio (JCP) para os acionistas da companhia. Destes, R$ 0,2897 será pago por ação, seja ordinária ou preferencial. No caso das units, o pagamento ficará em R$ 0,8691.

Se considerarmos apenas os dividendos intercalares, a distribuição será de R$ 79.300.912,64, sendo R$ 0,0767 por ação ordinária e preferencial, e R$ 0,2301 por unit. Em relação aos juros sobre o capital próprio, serão pagos R$ 220.127.690,43, com R$ 0,2129 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,6389 por unit.

É importante observar que, no caso dos juros sobre capital próprio, incidirá retenção de Imposto de Renda na Fonte, com uma alíquota de 15%, exceto para aqueles que comprovadamente sejam isentos.

SLC Agrícola (SLCE3) registra lucro de R$ 139,8 milhões, queda de 56,5% em relação ao ano anterior

A SLC Agrícola (SLCE3) anunciou um lucro líquido de R$ 139,8 milhões no segundo trimestre de 2025, o que representa uma queda de 56,5% em comparação ao mesmo período de 2024. Essa redução ocorreu apesar do aumento na receita, que totalizou R$ 1,86 bilhão no 2T25, em comparação aos R$ 1,35 bilhão no 2T24. No acumulado do semestre, a receita foi de R$ 4,19 bilhões, alta de 26,7% em comparação anual.

A empresa destacou que o crescimento se deve principalmente ao aumento no volume faturado de soja e milho, consequência de uma maior produtividade. A SLC Agrícola alcançou uma produtividade de 3.960 kg/ha na soja comercial, 21% acima da registrada no ano anterior.

Moura Dubeux (MDNE3) apresenta lucro de R$ 120 milhões, com aumento de 60,6% no 2T25

A Moura Dubeux (MDNE3), referência no mercado imobiliário da Região Nordeste, registrou um lucro líquido recorde de R$ 120 milhões, representando uma alta de 60,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. A margem líquida ficou em 18,1%, e o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu 21%, no seu nível mais alto na história da companhia.

Esse desempenho foi impulsionado pelo forte avanço operacional. Os lançamentos totalizaram R$ 1,86 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), um crescimento de 192,4% em relação ao ano anterior, com destaque para projetos como o Lucena Plaza, em Recife (PE), e o Mansão Seara, em Fortaleza (CE). As vendas e adesões líquidas alcançaram R$ 1,19 bilhão, um crescimento de 142,5% em relação ao 2T24.

A receita líquida totalizou R$ 665 milhões, uma alta de 69,6% na comparação anual, beneficiada pelo progresso físico das obras e pela monetização do Fee de Comercialização de Terrenos em formato de condomínio. O lucro bruto foi de R$ 221 milhões, com uma margem de 33,3%.

Yduqs (YDUQ3) adquire Unifametro por pelo menos R$ 62 milhões

A Yduqs (YDUQ3) anunciou a compra do Centro Universitário Fametro, conhecido como Unifametro. De acordo com o fato relevante divulgado na quinta-feira (14), a companhia adquiriu 100% do capital social por meio de uma de suas subsidiárias. O valor acertado para a transação foi de R$ 62 milhões, parcelado em dois pagamentos: R$ 31 milhões à vista e R$ 31 milhões em cinco anos, com reajuste pelo CDI.

A operação inclui uma cláusula de “earn-out” relacionada às vagas adicionais de medicina que podem ser adquiridas via Mais Médicos III (em Maracanaú, CE) e por meio de processos judiciais (em Fortaleza, CE), no valor de R$ 1,2 milhão por vaga.

Azul (AZUL4) recebe aprovação nos EUA para acordo que pode gerar economia de US$ 1 bilhão

A Azul (AZUL4) obteve a aprovação de um tribunal dos Estados Unidos para um acordo com a arrendadora Aercap, responsável pela maioria de suas aeronaves e contratos de leasing. Esse acordo deve gerar mais de US$ 1 bilhão em economias operacionais, conforme relatado pela companhia aérea.

A Azul, que atravessa um processo de recuperação judicial nos EUA, também recebeu autorização para a rejeição de diversos contratos de arrendamento. “A aprovação para a rejeição de contratos de arrendamento e outros contratos relacionados à frota permitirá economias adicionais sem afetar a frota total ou as rotas, pois essas aeronaves e motores não estavam em operação”, informou a empresa em fato relevante nesta quarta-feira (13). Essas aprovações são vistas como um passo significativo no plano de reestruturação da companhia.

Hapvida (HAPV3) vê queda de quase 70% no lucro líquido ajustado do 2T25

A Hapvida (HAPV3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 148,9 milhões no segundo trimestre, resultado que representa uma queda de 69,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, afetada por um desempenho operacional fraco.

O EBITDA ajustado da empresa caiu 26,6% no trimestre, totalizando R$ 703,3 milhões, conforme o balanço divulgado nesta quarta-feira (13). Excluindo os efeitos de um impacto não recorrente do ReSUS, o EBITDA sofreu uma redução de 1,6% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 905,4 milhões. Analistas esperavam em média um lucro de R$ 223,7 milhões e um EBITDA de R$ 837,7 milhões para a operadora de saúde no período de abril a junho, conforme pesquisa da LSEG.

Tribunal de Justiça proíbe BRB de assinar contrato de aquisição do Banco Master

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) decidiu, nesta quarta-feira, impedir o Banco de Brasília (BRB) de assinar o contrato final para a compra de parte do Banco Master, conforme indicado em comunicado do Ministério Público do Distrito Federal.

Os desembargadores entenderam, por maioria de votos, que a operação precisa da autorização prévia da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e da Assembleia de Acionistas do próprio BRB.

Ibama e Petrobras (PETR4) definem simulado na Foz do Amazonas para a semana de 24 de agosto

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) definiu, em conjunto com a Petrobras (PETR4), que um simulado de emergência na Bacia da Foz do Rio Amazonas será realizado na semana que começa em 24 de agosto. A informação foi enviada por email à Reuters.

Esse simulado é considerado pela Petrobras como a etapa final antes que o Ibama decida se dará seu aval para a perfuração de um poço exploratório de petróleo e gás que é buscado há anos na região.

O simulado terá uma duração de três a quatro dias, podendo ser alterado conforme as condições necessárias para a execução das atividades planejadas, segundo informações do Ibama.

JBS (JBSS32) reporta aumento de lucro em 61% no 2T25, chegando a US$ 528,1 milhões

A JBS (JBSS32) anunciou um lucro líquido de US$ 528,1 milhões no segundo trimestre de 2025, o que representa um aumento de 60,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida consolidada atingiu US$ 21 bilhões, evidenciando um crescimento de 9% na comparação com o 2º trimestre de 2024.

Durante esse período, aproximadamente 75% das vendas globais da JBS ocorreram nos mercados domésticos em que a companhia opera, enquanto 25% foram geradas por meio de exportações. O EBITDA ajustado da empresa somou US$ 1,8 bilhão, refletindo uma queda de 7,4% em relação ao ano anterior, apresentando uma margem de 8,4%. Esta rentabilidade reflete o ciclo desafiador da carne bovina nos Estados Unidos e o ambiente geopolítico global que impactaram, especialmente, os resultados da JBS Beef North America e JBS USA Pork.

JBS (JBSS32) anuncia recompra de até 10% das ações; programa chega a US$ 400 milhões

A JBS revelou, em comunicado nesta quarta-feira, que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de ações no valor de US$ 400 milhões, no mesmo dia em que os resultados do segundo trimestre foram divulgados. A companhia poderá comprar até 19 milhões de BDRs, que correspondem a 10% dos BDRs em circulação.

Para o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, essa atuação reflete o compromisso da empresa em “entregar valor” aos acionistas, após a distribuição de US$ 1,2 bilhão em dividendos no segundo trimestre. “Somando os dividendos e a recompra, o retorno direto para os acionistas chega a US$ 1,6 bilhão”, afirmou.

PagBank apresenta lucro recorrente de R$ 565 milhões no 2T25

O PagBank, banco digital do grupo UOL, reportou um lucro líquido recorrente de R$ 565 milhões no 2T25, o que representa um crescimento de 4% em relação ao desempenho do ano passado, conforme o balanço divulgado nesta quarta-feira (13).

A carteira de crédito expandida encerrou o primeiro semestre com R$ 48 bilhões, mostrando um aumento de 11% em relação ao ano anterior. A base de clientes do PagBank alcançou 33 milhões em junho, um crescimento em relação aos 31,6 milhões reportados no mesmo período do ano anterior. A receita líquida total foi de R$ 5,1 bilhões entre abril e o final de junho, representando uma expansão de 18% em relação ao mesmo período de 2024, atribuída a um incremento de 61% no “segmento de banking”.

*Com informações da Reuters

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