Investimento da WEG em Santa Catarina
O investimento no valor de R$ 1,1 bilhão anunciado pela WEG (WEGE3) para a expansão de suas instalações fabris em Santa Catarina apoia a análise do JP Morgan, que prevê uma aceleração nas receitas da empresa. Essa expansão representa uma oportunidade para a WEG continuar seu crescimento, especialmente em um contexto marcado pelas tendências de eletrificação.
Reação do Mercado
No pregão realizado na terça-feira (30), as ações da WEG registraram uma reação positiva moderada ao anúncio, apresentando uma alta de 0,33% e alcançando R$ 36,49 por volta das 15h20 (horário de Brasília). As informações podem ser acompanhadas em tempo real.
Avaliação dos Analistas
Os analistas Marcelo Motta e Jonathan Koutras consideram positivo observar os segmentos em que a WEG está direcionando seus investimentos, destacando as estratégias que visam acelerar o crescimento a médio e longo prazo. Entretanto, eles também mencionam que o montante de R$ 1,1 bilhão não é particularmente significativo do ponto de vista do balanço patrimonial da empresa. Considerando que a WEG vem investindo cerca de R$ 2 bilhões por ano, o valor anunciado representa apenas 12% das projeções do banco para os investimentos até o ano de 2028.
Ações da WEG e o Desempenho no Mercado
O movimento da empresa ocorre em um período que o Itaú BBA classifica como desafiador, com um desempenho inferior. Ao longo do ano, as ações WEGE3 acumulam uma queda superior a 30%, enquanto o Ibovespa apresentou uma valorização de mais de 20%. O BBA salienta que esse desempenho negativo não era observado na companhia há mais de 20 anos.
Previsões e Riscos
Os analistas ressaltam que, no momento, não há razões para se sentir otimista em relação à empresa, apontando para um risco adicional de queda que contrapõe o consenso do mercado. Esse cenário é influenciado por uma combinação de fatores que incluem: um momentum operacional fraco, comparações desafiadoras (em função das flutuações cambiais e de fusões e aquisições) e o impacto das tarifas de importação.
Fonte: www.moneytimes.com.br