Senado dos EUA Votará Novamente em Proposta de Financiamento
O Senado dos Estados Unidos está programado para votar novamente na segunda-feira em um projeto de lei da Câmara que visa financiar temporariamente o governo do país. Entretanto, não há expectativa de que a proposta seja aprovada.
Essa votação será a quinta vez que os senadores deliberam sobre a resolução, que falhou em passar nas quatro oportunidades anteriores. Os republicanos, que controlam ambas as câmaras do Congresso, e os democratas continuam em impasse sobre os termos de um acordo de financiamento, enquanto o fechamento do governo já entra em seu sexto dia. O Senado está agendado para votar por volta das 17h30 ET na medida que prevê o financiamento do governo até 21 de novembro.
Ameaças de Demissões em Massa
A administração Trump reiterou sua ameaça de demissões em massa de funcionários do governo caso o fechamento persista além de segunda-feira. O diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmou no programa “Squawk Box” da CNBC que o presidente Donald Trump poderia “começar a tomar medidas drásticas” se o Senado não aprovar o projeto de financiamento.
Hassett acrescentou que os democratas seriam responsabilizados por “qualquer funcionário do governo que perca seu emprego” em decorrência de ordens de redução de pessoal. Durante os fechamentos do governo, os funcionários federais normalmente são colocados em licença não remunerada, e não demitidos.
Votos Necessários e Situação Atual
Os senadores republicanos precisam de pelo menos oito votos dos membros do bloco democrata para alcançar o limite de 60 votos exigidos para a aprovação da legislação. Até o momento, os únicos senadores do bloco democrata que votaram a favor da resolução da Câmara foram John Fetterman, da Pensilvânia; Catherine Cortez Masto, de Nevada; e Angus King, do Maine, um dos dois independentes da bancada.
Se o projeto não for aprovado na segunda-feira, o líder da maioria no Senado, John Thune, poderá agendar uma nova votação para terça-feira, conforme relatado pelo Punchbowl News.
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Fonte: www.cnbc.com