Declarações de Trump sobre Tarifas em Filmes Estrangeiros e Móveis
Na última segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá impor uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos no exterior e aplicará “tarifas substanciais” sobre quaisquer países que não fabricarem móveis nos Estados Unidos.
As declarações de Trump deixaram várias questões sobre seus planos sem resposta. Em uma série de postagens na plataforma Truth Social, o presidente afirmou que a indústria cinematográfica da Califórnia e o setor de móveis da Carolina do Norte foram perdidos para outros países e que as novas tarifas sobre as importações inverteriam esse cenário de perda econômica.
Declaração sobre a Indústria Cinematográfica
Trump escreveu: “Nossa indústria cinematográfica foi roubada dos Estados Unidos da América por outros países, assim como se rouba ‘um doce de uma criança’.” Ele complementarou suas observações afirmando: “Portanto, para resolver esse problema de longa data e que nunca termina, irei impor uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos.”
Vale ressaltar que Trump já havia feito uma ameaça semelhante em maio, propondo tarifas para filmes estrangeiros. Contudo, a Casa Branca rapidamente suavizou o tom na ocasião e nenhuma ação foi tomada. Não está claro o que, se é que houve, de diferente entre a ameaça anterior de Trump e a atual.
Ameaça a Países que Não Fabricam Móveis nos EUA
Em uma declaração separada feita na mesma segunda-feira, Trump afirmou: “Irei impor tarifas substanciais a qualquer país que não produza seus móveis nos Estados Unidos.”
Esse anúncio levantou a questão sobre se o presidente iria além de sua promessa feita na semana passada, que consistia em impor tarifas de 50% sobre as importações de móveis de cozinha e banheiro, assim como tarifas de 30% sobre móveis estofados. Essas tarifas específicas foram também divulgadas por Trump nas redes sociais e devem entrar em vigor no próximo dia (data a ser anunciada), conforme ele mencionou anteriormente.
A Casa Branca não respondeu imediatamente às perguntas da CNBC sobre as recentes ameaças tarifárias de Trump.
Fonte: www.cnbc.com