Ibovespa (IBOV) encerra o dia em baixa devido à realização de lucros.

Ibovespa (IBOV) encerra o dia em baixa devido à realização de lucros.

by Ricardo Almeida
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Queda do Ibovespa

O Ibovespa encerrou suas atividades em queda na última quinta-feira, 25 de setembro, refletindo um movimento de realização de lucros após ter atingido recordes históricos nos pregões anteriores. A ação da Assaí (ASAI3) figurou entre as maiores baixas, em meio a preocupações relacionadas às obrigações tributárias do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3).

Esse índice, que serve como referência para o mercado acionário brasileiro, apresentou uma queda de 0,78%, fechando a 145.347,23 pontos. Durante o dia, o Ibovespa alcançou uma máxima de 146.519,13 pontos e uma mínima de 145.186,77 pontos. No dia anterior, o índice havia conseguido uma sessão de oscilações modestas, mas teve um fechamento histórico a 146.491,75 pontos, acumulando uma valorização de quase 22% ao longo do ano, parcialmente impulsionado por um influxo significativo de capital proveniente do exterior.

Impacto macroeconômico

Na mesma data, dados melhores do que o esperado a respeito do mercado de trabalho nos Estados Unidos impactaram as apostas sobre a extensão dos cortes nas taxas de juros que o Federal Reserve pode implementar nos próximos meses.

O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 14.000, totalizando 218.000 na semana que se encerrou em 20 de setembro. Esse número é ajustado sazonalmente. Economistas consultados pela Reuters previam que o total de pedidos seria de 235.000 para a mesma semana.

Ademais, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada que foi revisada para cima, atingindo 3,8% no segundo trimestre, segundo informações divulgadas pelo Departamento de Comércio. Esse percentual representa uma elevação em comparação à estimativa anterior de crescimento de 3,3%.

Projeções do Banco Central

Antes da abertura do mercado, o Banco Central do Brasil comunicou, por meio do Relatório de Política Monetária, que revisou suas projeções de crescimento do PIB para 2025, reduzindo a estimativa de 2,1% para 2,0%. Além disso, a instituição projeta uma expansão da economia de 1,5% para 2026.

No documento, o Banco Central explicou que essa leve redução se deve a fatores incertos relacionados ao aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos, bem como a sinais de uma moderação na atividade econômica no terceiro trimestre.

Inflação no Brasil

Em adição a isso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é considerado uma prévia da inflação oficial, registrou um aumento de 0,48% em setembro. Esse número ficou abaixo da expectativa de 0,51% prevista por economistas em uma pesquisa conduzida pela Reuters.

*Com informações da Reuters

Fonte: www.moneytimes.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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