Sanções do Reino Unido contra a Rússia
O Reino Unido impôs, na última quarta-feira (15), mais de 90 sanções direcionadas à Rússia, com o objetivo de reduzir as receitas de energia que sustentam grandes empresas do setor, como a Rosneft e a Lukoil, além de afetar também companhias da China e da Índia.
Impacto nas Empresas de Energia
As novas sanções visam atingir o que o governo britânico descreveu como o "coração do financiamento da guerra de Putin". Essas medidas impactam diretamente a Rosneft e a Lukoil, que são duas das principais empresas de energia no mundo, responsáveis por exportações de aproximadamente 3,1 milhões de barris de petróleo por dia.
A Rosneft, isoladamente, responde por 6% da produção global de petróleo e por quase 50% de toda a produção de petróleo na Rússia. Essa significativa participação suscita preocupações sobre os efeitos das sanções na economia russa e no mercado energético global.

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Além das sanções direcionadas às empresas mencionadas, foram incluídos na nova rodada de restrições quatro terminais de petróleo na China, bem como 44 petroleiros que compõem a chamada "frota sombra", a qual é responsável pelo transporte do petróleo russo. Também foi afetada a Nayara Energy Limited, uma companhia indiana que importou 100 milhões de barris de petróleo de Moscou, totalizando mais de 5 bilhões de dólares em 2024.
Contexto do Anúncio
O anúncio das novas sanções coincide com a viagem da ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, a Washington, onde participará das Reuniões Anuais do FMI (Fundo Monetário Internacional). Durante esse encontro, ela se reunirá com Ministros das Finanças do G7 e terá a oportunidade de participar de uma mesa redonda focada na situação da Ucrânia.
Essas medidas são parte de um esforço mais amplo do ocidente para conter a capacidade da Rússia de financiar suas atividades militares, especialmente em meio ao conflito em curso na Ucrânia.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
