Sobreviventes do ataque ao navio de Trump retornam ao Equador pela Colômbia

Sobreviventes do ataque ao navio de Trump retornam ao Equador pela Colômbia

by Patrícia Moreira
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Encontro entre Líderes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy (não retratado), para um almoço na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, D.C., no dia 17 de outubro de 2025.

Operação Militar no Caribe

O presidente Trump anunciou que os dois sobreviventes de um ataque militar americano a uma embarcação suspeita de transportar drogas no Caribe serão enviados para seus países de origem, Equador e Colômbia. A operação de resgate ocorreu após a destruição de um submarino submersível na quinta-feira, o que representa pelo menos o sexto ataque desse tipo desde o início de setembro.

Trump afirmou em uma postagem nas redes sociais: "Foi uma grande honra destruir um submarino muito grande que transportava drogas e que estava navegando em direção aos Estados Unidos em uma rota de trânsito bem conhecida de narcotraficantes." Ele acrescentou que "a inteligência dos Estados Unidos confirmou que este navio estava carregado principalmente de fentanil e outras drogas ilegais."

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Após o anúncio do presidente, o Pentágono divulgou no X um breve vídeo em preto e branco do ataque. Na filmagem, uma embarcação é vista se movendo nas ondas, com a parte frontal submersa a poucos centímetros abaixo da superfície da água. Em seguida, várias explosões são evidentemente visíveis, com pelo menos uma delas ocorrendo sobre a parte traseira da embarcação.

O presidente republicano informou que duas pessoas a bordo foram mortas — uma a mais do que havia sido previamente relatado — e que os dois sobreviventes estão sendo enviados de volta a seus países "para detenção e processo legal." Com a confirmação de Trump em sua plataforma Truth Social do número de mortos, isso significa que as ações militares dos Estados Unidos contra embarcações na região resultaram na morte de pelo menos 29 pessoas.

Justificativa para os Ataques

Trump tem justificado os ataques, afirmando que os Estados Unidos estão em um "conflito armado" com cartéis de drogas. Ele está se apoiando na mesma autoridade legal utilizada pela administração de George W. Bush ao declarar uma guerra ao terrorismo após os ataques de 11 de setembro. Essa autoridade inclui a capacidade de capturar e deter combatentes, assim como o uso de força letal para eliminar suas lideranças. Além disso, Trump está tratando os traficantes suspeitos como se fossem soldados inimigos em uma guerra tradicional.

A repatriação dos sobreviventes evita dúvidas sobre qual seria seu status legal no sistema de justiça dos Estados Unidos. Isso pode também contornar algumas questões legais que surgiram da detenção de combatentes inimigos na guerra global ao terrorismo, além de desafios à constitucionalidade da operação atual.

Analistas jurídicos afirmam que o uso da força militar por Trump contra cartéis de drogas suspeitos, juntamente com sua autorização para ações secretas dentro da Venezuela, possivelmente para derrubar o presidente Nicolás Maduro, ultrapassa os limites do direito internacional.

Situação na Venezuela

Na sexta-feira, Trump pareceu confirmar relatos de que Maduro ofereceu uma participação na riqueza petrolífera e mineral da Venezuela nos últimos meses, como uma forma de tentar mitigar a pressão crescente dos Estados Unidos. Funcionários do governo venezuelano também mencionaram um plano no qual Maduro eventualmente deixaria o cargo, segundo um ex-oficial da administração Trump. Esse plano foi rejeitado pela Casa Branca, de acordo com informações da Associated Press.

Reações no Congresso

Os ataques no Caribe têm gerado preocupação entre membros do Congresso de ambos os partidos, com queixas sobre a falta de informações suficientes sobre como as ações estão sendo conduzidas. No entanto, a maioria dos senadores republicanos apoiou a administração na semana passada em uma medida que exigiria que a equipe de Trump obtivesse aprovação do Congresso antes de realizar novos ataques.

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Paralelamente, outra resolução que está sendo considerada visa impedir Trump de atacar a Venezuela sem autorização do Congresso.

Fonte: www.cnbc.com

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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