Acordo Comercial entre Estados Unidos e Coreia do Sul
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira, dia 29, que um acordo comercial foi firmado com a Coreia do Sul. As declarações de Trump foram suficientes para provocar uma valorização do won em relação ao dólar, uma vez que esse pacto visa reduzir a incerteza para a economia que é fortemente dependente do comércio.
Detalhes do Anúncio
"Nós conseguimos, conseguimos. Chegamos a um acordo", afirmou Trump em resposta a uma pergunta sobre a conclusão do entendimento, durante um jantar oferecido pelo presidente sul-coreano, Lee Jae Myung. Em um segundo momento, o presidente dos EUA reiterou: "Fizemos nosso acordo, praticamente o finalizamos", embora não tenha fornecido detalhes adicionais sobre os termos alcançados.
Com a divulgação da notícia, o won se valorizou em 0,54% frente ao dólar americano.

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🌎 Abrir minha conta NomadConsequências da Falta de Acordo
Na hipótese de não haver um acordo, fabricantes sul-coreanos de automóveis e aço poderiam enfrentar tarifas de 25%, em vez das tarifas de 15% que haviam sido acordadas anteriormente em julho. Essa situação colocaria os fabricantes sul-coreanos em desvantagem em relação aos concorrentes japoneses, que já pagam 15% após o acordo realizado entre Tóquio e Washington.
Contexto da Cúpula
A cúpula entre Trump e Lee aconteceu durante uma viagem do presidente dos EUA que inclui paradas em três países da Ásia. A viagem começou na Malásia, onde Trump participou de uma reunião da Associação das Nações do Sudeste Asiático, uma plataforma importante para discussões sobre comércio e cooperação na região.
Divisões em Relação ao Investimento
De acordo com autoridades sul-coreanas, os dois países ainda estão "fortemente" divididos quanto ao valor monetário de um pacote de investimentos que prevê US$ 350 bilhões. O governo de Seul busca reduzir esse montante ao aumentar a proporção destinada a empréstimos e garantias de empréstimos, uma estratégia que é alvo de intensas discussões entre as partes envolvidas.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
