Distribuição de Dividendos pela Vulcabras
A Vulcabras (VULC3) anunciou, nesta quinta-feira, dia 30, a aprovação da distribuição de dividendos que totalizam R$ 597,6 milhões. Além disso, a empresa decidiu realizar um aumento de capital de até R$ 597,7 milhões, por meio da subscrição privada de ações ordinárias.
De acordo com a empresa, o Conselho de Administração já liberou o pagamento de R$ 578,3 milhões em dividendos intercalares, que são baseados no lucro acumulado até 30 de setembro de 2025, além de R$ 19,3 milhões em dividendos intermediários, provenientes da reserva de lucros estatutária.
O montante total de dividendos corresponde a R$ 2,20 por ação ordinária. A data de corte será 4 de novembro de 2025, com a data “ex” em 5 de novembro e o pagamento agendado para 15 de dezembro. Os dividendos serão creditados pelo Banco BTG Pactual, que atua como agente escriturador das ações da companhia.
Aumento de Capital da Empresa
O Conselho de Administração também aprovou um aumento de capital, que poderá chegar até R$ 597,7 milhões, respeitando o limite previamente autorizado. Isso será realizado por meio da emissão de até 43,47 milhões de novas ações ordinárias, cada uma ao preço de R$ 13,75 — um deságio de 31,87% em relação à média de cotações dos últimos 30 pregões, que é de R$ 20,18.
Se essa operação for realizada, o capital social da Vulcabras poderá ser elevado de R$ 1,33 bilhão para atingir o total de até R$ 1,55 bilhão, o que resultará em um total de 319 milhões de ações em circulação.
Os acionistas da empresa terão o direito de preferência na proporção de 0,16 nova ação para cada ação que já possuem. Além disso, será possível usar o crédito dos dividendos para integralizar as novas ações. O período estabelecido para a subscrição será de 5 de novembro até 4 de dezembro de 2025.
A Vulcabras explicou que o principal objetivo por trás do aumento de capital é preservar a estrutura de capital e a posição de caixa da companhia, compensando, ainda que parcialmente, o impacto que a distribuição de dividendos poderá ter.
Além disso, a empresa enfatizou que o preço de emissão das novas ações foi definido de forma a incentivar a adesão dos acionistas, evitando uma diluição injustificada. Caso todos os acionistas exerçam o seu direito de preferência, não haverá mudanças nas participações societárias atualmente existentes.
Fonte: www.moneytimes.com.br
