China iniciará conversas com a indústria automotiva para prevenir falta de chips, afirma Alckmin; Anfavea comemora

China iniciará conversas com a indústria automotiva para prevenir falta de chips, afirma Alckmin; Anfavea comemora

by Ricardo Almeida
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Diálogo com a Indústria Automotiva

O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, informou ao governo brasileiro que Pequim estabelecerá canais de diálogo com a indústria automotiva do Brasil, visando evitar o desabastecimento dos chips necessários à produção de veículos no país. A declaração foi dada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, neste sábado, dia 1º.

“Seguindo as orientações do presidente @LulaOficial, vamos seguir o caminho do diálogo com nossos parceiros, gerando emprego, renda e oportunidades compartilhadas”, afirmou Alckmin, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em uma postagem nas redes sociais.

Gargalos da Indústria Automotiva

O risco de desabastecimento de chips foi exacerbado após o governo da Holanda ter, em outubro, assumido o controle da Nexperia, uma subsidiária da fabricante de semicondutores chinesa Wingtech. Como uma resposta a essa ação, a China decidiu bloquear as exportações de chips da empresa, resultando na interrupção do fornecimento de semicondutores da Nexperia para as empresas na cadeia de autopeças no Brasil.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) expressou sua satisfação com a abertura do diálogo entre Brasil e China, que visa a liberação das exportações de semicondutores para o Brasil. De acordo com a Anfavea, o governo chinês concordou em considerar a concessão de autorização especial para as empresas brasileiras que enfrentam dificuldades na importação dos chips.

Essa ação cria oportunidades para a possível revogação do embargo às importações de semicondutores da Nexperia, o que poderia evitar um desabastecimento que afetaria os fornecedores de autopeças no Brasil e resultaria na paralisação da indústria automotiva, conforme informado pela Anfavea.

As empresas brasileiras terão a opção de solicitar exceções ao embargo através da embaixada ou diretamente ao Ministério do Comércio da China. A análise de cada caso será realizada pelo governo chinês, permitindo a concessão de licenças para importação quando aplicável, conforme esclarecido pela Anfavea.

Fonte: www.moneytimes.com.br

As informações apresentadas neste artigo têm caráter educativo e informativo. Não constituem recomendação de compra, venda ou manutenção de ativos financeiros. O mercado de capitais envolve riscos e cada investidor deve avaliar cuidadosamente seus objetivos, perfil e tolerância ao risco antes de tomar decisões. Sempre consulte profissionais qualificados antes de realizar qualquer investimento.

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