Banco do Brasil (BBAS3), Petrobras (PETR4), IRB(Re) (IRBR3) e outros destaques desta sexta-feira (15) – Notícias Financeiras

Banco do Brasil (BBAS3), Petrobras (PETR4), IRB(Re) (IRBR3) e outros destaques desta sexta-feira (15) – Notícias Financeiras

by Beatriz Fontes
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Banco do Brasil

Banco do Brasil, Petrobras, IRB (Re) e outros destaques desta sexta-feira (15) (Imagem: Paulo Whitaker/REUTERS)

O balanço do Banco do Brasil (BBAS3) referente ao segundo trimestre de 2025, o pagamento de proventos pela Petrobras (PETR4) e os resultados do IRB(Re) (IRBR3) são alguns dos principais destaques corporativos desta sexta-feira, dia 15.

Principais Destaques Corporativos do Dia

Banco do Brasil (BBAS3): Lucro Em Queda de 60% no 2T25

O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o segundo trimestre de 2025 com um lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, refletindo uma queda de 60% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas que, segundo projeções da LSEG, estimavam um lucro de R$ 5,279 bilhões.

Esse desempenho marca a segunda queda consecutiva nos lucros após 16 trimestres seguidos de crescimento anual. Além disso, o Banco do Brasil foi o único entre os grandes bancos a reportar uma diminuição no lucro.

Dentre os fatores que contribuiram para essa diminuição estão o aumento da inadimplência no agronegócio e a nova resolução do CMN nº 4.966/2021, que exigiu que os bancos aumentassem suas reservas para calotes, transformando o Banco do Brasil de um favorito do mercado em um grande ponto de interrogação.

O Banco Central já havia sinalizado um desempenho fraco, com lucros de apenas R$ 500 milhões em maio, uma queda significante em relação aos R$ 1,7 bilhão reportados em abril, representando uma diminuição de 70% em relação ao mês anterior e 85% em relação ao ano passado.

Petrobras (PETR4) e Outras Empresas Pagam Dividendos

No cenário de distribuição de proventos, 15 empresas listadas no Ibovespa (IBOV) realizarão o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos seus acionistas na segunda quinzena de agosto, conforme levantamento do Money Times e da Empiricus Research.

  • O BTG Pactual (BPAC11), Motiva (MOTV3) e Caixa Seguridade (CXSE3) estão entre os que pagarão proventos a partir de hoje, 15 de agosto.
  • O BTG Pactual distribui JCP de R$ 0,201 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,604 por unit.
  • A Motiva pagará dividendos de R$ 0,179, enquanto a Caixa Seguridade distribui R$ 0,31 por papel.

Na próxima semana, as empresas Gerdau (GGBR4), Metalúrgica Gerdau (GOAU4), Klabin (KLBN11), Localiza (RENT3) e a própria Petrobras (PETR4) seguirão com o pagamento aos acionistas.

  • A Gerdau e a Metalúrgica Gerdau vão pagar dividendos de R$ 0,12 e R$ 0,08 por ação, respectivamente.
  • A Klabin distribuirá R$ 0,05 por papel ordinário e preferencial, e R$ 0,251 por unit.
  • A Petrobras pagará JCP de R$ 0,454, enquanto a Localiza distribuirá R$ 0,506.

Já na reta final de agosto, BB Seguridade (BBSE3), Taesa (TAEE11) e Eletrobras (ELET6) também entregarão proventos, com o dia 29 sendo especialmente movimentado, contando com pagamentos de Itaú Unibanco (ITUB4), Itaúsa (ITSA4), Ultrapar (UGPA3) e Vibra Energia (VBBR3).

IRB(Re) (IRBR3): Lucro de R$ 144 Milhões no 2T25

A IRB(Re) (IRBR3) obteve um lucro líquido de R$ 144 milhões no segundo trimestre de 2025, representando um crescimento de 120% em relação ao lucro no mesmo período do ano passado, conforme informado pela empresa em seu relatório de resultados.

A resseguradora registrou um índice de sinistralidade de 51,9% no 2T25, representando uma redução de 13 pontos percentuais em relação ao desempenho do ano anterior. Entretanto, os prêmios emitidos durante o período totalizaram R$ 1,343 bilhão, com uma queda de 6,3% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

Gol (GOLL54): Redução de Perdas no 2T25

A Gol (GOLL54) apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão no segundo trimestre de 2025. Essa cifra, apesar de negativa, representa uma melhoria de 60,8% em comparação aos R$ 3,9 bilhões registrados no mesmo período de 2024. Nos três primeiros meses de 2025, a Gol havia reportado um lucro de R$ 1,37 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 382 milhões, marcando uma queda de 6,7% em relação ao 2T24. A margem Ebitda foi de 7,9% no 2T25, uma redução de 2,5 pontos percentuais em comparação ao ano anterior.

A receita líquida da companhia aérea somou R$ 4,84 bilhões, representando um avanço de 22,9% na comparação anual. No transporte de passageiros, a receita foi de R$ 4,32 bilhões, enquanto os R$ 59 milhões restantes provenham de transporte de cargas e outros serviços.

Azul (AZUL4): Prejuízo Ajustado de R$ 475,8 Milhões

A Azul (AZUL4) reportou um lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior. No entanto, em termos ajustados, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 475,8 milhões, o que representa uma redução de 29% em relação ao prejuízo ajustado de R$ 669,7 milhões de um ano antes.

O Ebitda da Azul cresceu 9% ano a ano, alcançando R$ 1,1 bilhão, com uma margem de 23%. A receita operacional da empresa atingiu R$ 4,9 bilhões, um recorde para o segundo trimestre, com alta de 18% em relação ao mesmo período de 2024.

Cemig (CMIG4): Lucro de R$ 1,19 Bilhão, Queda de 29,6%

A Cemig (CMIG4) registrou um lucro líquido de R$ 1,19 bilhão no segundo trimestre de 2025, representando uma diminuição de 29,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme informações divulgadas pela companhia de energia.

O EBITDA ajustado, por sua vez, somou R$ 2,21 bilhões entre abril e junho, um crescimento de 15,4% na comparação anual. Em termos não ajustados, no entanto, o Ebatda da elétrica mineira caiu 15,2% no período, totalizando R$ 2,01 bilhões.

No segundo trimestre de 2025, a receita líquida consolidada da Cemig foi de R$ 7,27 bilhões, uma alta de 14,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Telefônica Brasil (VIVT3): R$ 250 Milhões em Juros sobre Capital Próprio

A Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou a distribuição de R$ 250 milhões em juros sobre capital próprio (JSCP), com base no balanço de 31 de julho de 2025.

Após a retenção de 15% de imposto de renda, o montante líquido que será pagos aos acionistas será de R$ 212,5 milhões. O valor bruto por ação é de R$ 0,0777, resultando em um montante líquido de R$ 0,066. Terão direito aos proventos os acionistas que possuírem ações até o final do dia 25 de agosto de 2025; no dia seguinte, as ações serão negociadas “ex-juros”. O pagamento será realizado até 30 de abril de 2026, em data a ser definida pela diretoria, e o valor por ação poderá ser ajustado em função de recompras em andamento.

Cosan (CSAN3): Prejuízo de R$ 946 Milhões no 2T25

A Cosan (CSAN3) alcançou um prejuízo líquido de R$ 946 milhões no segundo trimestre de 2025, um número quase quatro vezes superior ao resultado negativo de R$ 227 milhões do mesmo período em 2024.

A receita líquida consolidada, incluindo suas participações em outras empresas, foi de R$ 10,4 bilhões, uma queda de 2% em relação ao ano anterior. Esse prejuízo foi magnificado em grande parte pelo reconhecimento de créditos tributários na Raízen (RAIZ4) e pela saída da participação na Vale (VALE3).

Sobre a equivalência patrimonial, a Cosan registrou um prejuízo de R$ 173 milhões, em comparação a um ganho de R$ 1,3 bilhão no mesmo período anterior.

Nubank (ROXO34): Lucro de US$ 637 Milhões no 2T25

O Nubank (ROXO34) reportou um lucro líquido de US$ 637 milhões no segundo trimestre de 2025, o que representa um aumento de 42% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é considerado o maior lucro trimestral da história do banco.

O retorno sobre o capital (ROE) atingiu 28%, mantendo-se estável em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de uma queda de 2,9% no fechamento das ações no after-market de Nova York, houve uma reação positiva, com uma disparada de 7% nas ações.

O crescimento no lucro pode ser atribuído, em parte, ao bom comportamento das taxas de inadimplência, um indicador de grande interesse para investidores, especialmente dado o alto nível de exposição do banco a clientes de renda baixa.

Banco Bmg (BMGB4): Lucro de R$ 125 Milhões com Alta de 19%

O Banco Bmg (BMGB4) reportou um lucro líquido recorrente de R$ 125 milhões, alcançando uma alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado por melhorias na rentabilidade e redução na inadimplência.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) subiu para 14,3%, comparado a 10,8% no ano anterior, enquanto a margem financeira após o custo de crédito teve um aumento de 19,3%, totalizando R$ 891 milhões.

A carteira de créditos do Bmg registrou R$ 24,7 bilhões, um crescimento de 1,7% na comparação anual. O índice de inadimplência acima de 90 dias apresentou uma redução, encerrando o trimestre em 3,8%, uma diminuição de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período em 2024.

Marfrig (MRFG3): Lucro de R$ 85 Milhões e Crescimento de 13%

A Marfrig (MRFG3) registrou um lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 85 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda ajustado da Marfrig soma R$ 3 bilhões, o que representa uma queda de 10,8%, mas ainda acima das expectativas do mercado, que eram de R$ 2,5 bilhões.

A receita líquida consolidada da Marfrig, considerando a operação continuada gerencial na América do Sul, alcançou R$ 37,7 bilhões, criando uma comparação anual crescente de 8,6%.

Os Estados Unidos continuam sendo o principal mercado consumidor, representando 46% das vendas totais da empresa no segundo trimestre.

3tentos (TTEN3): Lucro de R$ 330 Milhões e Surpresa Positiva

A 3tentos (TTEN3) anunciou um lucro líquido de R$ 330,8 milhões no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 127% em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando significativamente as expectativas do mercado.

As estimativas do mercado previam um lucro líquido em torno de R$ 100 milhões, sendo que o banco Santander previa até mesmo R$ 75 milhões. O lucro líquido ajustado, que exclui o efeito do AVJ operacional e financeiro, alcançou R$ 104,5 milhões, uma alta de 126,6% comparando com o 2T24.

A receita operacional líquida da companhia teve um aumento de 27,4%, totalizando R$ 3,563 bilhões, evidenciando crescimento em todos os segmentos: insumos, grãos e indústria.

CPFL (CPFL3): Alta de Lucro Apesar de Dificuldades no Setor

A CPFL Energia (CPFE3) registrou um aumento do lucro líquido no segundo trimestre de 2025, impulsionado pelos resultados positivos na distribuição de energia, que compensaram as perdas em geração, que devem se agravar no segundo semestre.

O lucro líquido alcançou R$ 1,18 bilhão, 7,8% superior ao do ano anterior e acima das expectativas de analistas, que previam cerca de R$ 1 bilhão, conforme estimativa do IBES.

O Ebitda da companhia aumentou 6,7% na comparação anual, totalizando R$ 3 bilhões, superando a previsão do mercado de R$ 2,76 bilhões.

Os negócios de distribuição de energia foram os principais responsáveis pelo desempenho trimestral, com Ebitda crescendo 22,2%, atingindo R$ 2 bilhões, refletindo ajustes tarifários e uma redução de 37% na inadimplência.

Yduqs (YDUQ3): Queda de 45,6% no Lucro e Ebitda em Retração

A Yduqs (YDUQ3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 30,6 milhões no segundo trimestre de 2025, representando uma queda de 45,6% em relação aos mesmos três meses do ano anterior. Os resultados não atingiram as expectativas do mercado, que previam um lucro de R$ 40,5 milhões.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 1,19 bilhão, uma queda de 2,8% na comparação anual, principalmente devido à diminuição de receitas do segmento presencial, que foi parcialmente compensada pelo crescimento no ensino digital.

O Ebitda ajustado foi de R$ 393,9 milhões, refletindo uma redução de 7,3% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o relatório de resultados.

Qualicorp (QUAL3): Lucro de R$ 18,1 Milhões e Queda de 40%

A Qualicorp (QUAL3), administradora e corretora de planos de saúde, registrou um lucro líquido ajustado de R$ 18,1 milhões no segundo trimestre de 2025, apresentando uma queda de 36,4% em relação ao mesmo período de 2024. Essa retração foi diante da diminuição das receitas e do aumento das provisões e despesas judiciais, mesmo em meio a avanços operacionais.

A receita líquida totalizou R$ 357,2 milhões, uma queda de 10,4% em comparação ao 2T24, influenciada pela não renovação de carteiras de baixa rentabilidade e por perdas em segmentos específicos.

No desempenho por unidades de negócios, a carteira de Adesão Administrada somou 586,5 mil vidas, uma queda de 14,9% em relação ao 2T24.

Cyrela (CYRE3): Lucro de R$ 388 Milhões com Queda de 6%

A Cyrela (CYRE3) registrou um lucro líquido de R$ 388 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida alcançou R$ 2,1 bilhões, representando um aumento de 13% na comparação anual, impulsionada pela maior participação nas vendas de lançamentos e pelo aumento no volume de obras em andamento. No acumulado de 2025, a receita totalizou R$ 4,06 bilhões, uma alta de 18%.

As vendas contratadas (ex-permuta) totalizaram R$ 2,24 bilhões no trimestre, um aumento de 31% em relação ao ano anterior. A Velocidade de Vendas sobre Oferta (VSO) dos últimos 12 meses foi de 52,3%, ligeiramente abaixo dos 52,6% de um ano atrás.

Vibra (VBBR3) Coloca Comerc à Venda

A Vibra (VBBR3) decidiu colocar a geradora de energia Comerc à venda, conforme apurado pelo jornal Valor Econômico.

Segundo a publicação, a empresa teria contratado o Goldman Sachs para estruturar a venda. Contudo, o preço pago pela antiga BR Distribuidora pela Comerc, cerca de R$ 7 bilhões, representa um entrave. Em janeiro, a Vibra comprou 50% da geradora por R$ 3,7 bilhões, elevando sua participação no negócio para 98,7%.

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