Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), CPFL Energia (CPFE3) e outros destaques desta terça-feira (19) – Mercado em Foco

Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), CPFL Energia (CPFE3) e outros destaques desta terça-feira (19) – Mercado em Foco

by Beatriz Fontes
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Destaques corporativos de 19 de setembro de 2023

A resposta da Petrobras (PETR4) sobre um possível estudo de investimento na Raízen (RAIZ4), a redução do nível de emergência da barragem Forquilha III pela Vale (VALE3) em Ouro Preto, e o pagamento de dividendos pela CPFL Energia (CPFE3) estão entre os principais assuntos corporativos desta terça-feira.

Petrobras (PETR4) nega estudo de investimento na Raízen (RAIZ4)

A Petrobras informou que não há projeto ou estudo de investimento em etanol ou distribuição com a Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. O esclarecimento surgiu após o jornal O Globo afirmar que a estatal estudava um investimento na Raízen e analisava diferentes possibilidades, como se tornar sócia ou adquirir ativos, o que marcaria seu retorno ao setor de etanol. As ações da Raízen tiveram alta de 10,5% na segunda-feira, após a divulgação da notícia. A Petrobras destacou que as informações não são verdadeiras e não configuram um fato relevante.

A especulação sobre o investimento da Petrobras na Raízen ocorreu após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) da Raízen, que não foram bem recebidos pelo mercado.

Petrobras (PETR4) precisa estar no mercado de GLP, diz CEO

A Petrobras não pode perder a oportunidade de comercializar gás liquefeito de petróleo (GLP), afirmou a CEO Magda Chambriard, destacando que se trata de um negócio com alta margem de lucro. O conselho da empresa concedeu recentemente a permissão para a sua entrada na distribuição de GLP, e a Petrobras está analisando a possibilidade de estabelecer preços diferenciados para consumidores industriais e residenciais.

Vale (VALE3) reduz nível de emergência da barragem Forquilha III, em Ouro Preto

A Vale informou que a barragem Forquilha III, localizada na mina Fábrica em Ouro Preto, teve seu nível de emergência reduzido de 3 para 2, conforme decisão da Agência Nacional de Mineração. Com isso, a Vale não possui mais barragens em nível de emergência 3. O nível 3 indica que a ruptura da barragem é iminente ou já está acontecendo, enquanto o nível 2 ainda representa uma ameaça à segurança no curto prazo. O CEO da Vale, Gustavo Pimenta, ressaltou o compromisso de não ter barragens em nível de emergência 3 até 2025, reforçando a segurança das pessoas e do meio ambiente.

CPFL Energia (CPFE3) anuncia data para pagamento de R$ 370 milhões em dividendos

A CPFL Energia anunciou o pagamento da terceira parcela referente aos dividendos declarados em abril deste ano, marcando a distribuição de R$ 370 milhões no dia 25 de agosto. Este montante é parte de um total de R$ 3,2 bilhões, e a parcela a ser paga equivale a R$ 0,32 por ação. Até 31 de dezembro de 2025, a companhia pagará outros R$ 1,44 bilhão do total anunciado. Receberão a parcela os acionistas que estavam com posição acionária na companhia em 29 de abril deste ano, e as negociações ocorrem “ex-dividendo” a partir de 30 de abril.

XP (XPBR31) tem lucro recorde de R$ 1,3 bilhão, mas queda em captação

A XP Inc reportou lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025 (2T25), um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa um resultado recorde. Apesar disso, a captação líquida total foi de apenas R$ 10 bilhões, significativamente inferior aos R$ 32 bilhões no mesmo período de 2024 e aos R$ 24 bilhões nos primeiros três meses do ano. Estimativas da LSEG projetavam um lucro de R$ 1,26 bilhão para a companhia, que é um dos principais provedores de produtos e serviços financeiros no Brasil.

Suzano (SUZB3) fará 1ª oferta de cédulas de produto rural no valor de R$ 2 bilhões

O conselho de administração da Suzano aprovou a primeira emissão de cédulas de produto rural com liquidação financeira (CPR-Fs), com valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 2 bilhões. A quantidade de cédulas a ser emitida em cada série será estabelecida conforme o sistema de vasos comunicantes, com a primeira série emitindo, no mínimo, 250 mil CPR-Fs, equivalentes a R$ 250 milhões. A primeira série terá um prazo de oito anos e será remunerada em 96,50% das taxas DI.

Mineradora BHP vende ativos de cobre no Brasil para CoreX por até US$ 465 milhões

A mineradora global BHP acertou a venda de ativos de cobre no Brasil para a CoreX Holding por até US$ 465 milhões. O acordo vinculante celebra a venda dos ativos de Carajás, e a transação deve ser concluída no início de 2026. A CoreX não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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