Queda das ações da Palantir
As ações da Palantir despencaram mais de 9% nesta terça-feira (19), registrando cinco dias consecutivos de queda e ampliando o movimento de correção após atingirem recordes históricos.
Os papéis da empresa de software de inteligência artificial já recuaram mais de 15% nos últimos cinco pregões, após um resultado financeiro impressionante no início deste mês que levou as ações a máximas históricas. Pela primeira vez, a Palantir superou a marca de US$ 1 bilhão (R$ 5,47 bilhões) em receitas trimestrais.
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Contexto da queda e desempenho recente
A queda desta terça-feira ocorreu em meio a um movimento mais amplo de recuo nos mercados. No entanto, em 2025, a Palantir é a maior alta do S&P 500, com valorização superior a 100%.
As ações mais do que dobraram de valor neste ano, impulsionadas pelo entusiasmo contínuo com inteligência artificial e pelo aumento de contratos com o governo durante a gestão do presidente Donald Trump, que buscou reformar os órgãos federais.
Posição da Palantir no mercado e avaliação das ações
A disparada das ações colocou a Palantir entre as 10 maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos e entre as 20 companhias mais valiosas do país. Ao mesmo tempo, os papéis ficaram extremamente caros — o índice preço/lucro projetado (P/L), que compara o preço da ação com o lucro futuro, já supera 245 vezes.
Para efeito de comparação, gigantes de tecnologia como Microsoft e Apple têm um P/L em torno de 30 vezes e faturam significativamente mais a cada trimestre. Já Meta e Alphabet apresentam índices P/L na faixa dos 20.
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