Importância do Setor Privado Frente ao Tarifaço
Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou em entrevista à CNN nesta segunda-feira (1°) que considera fundamental o papel do setor privado diante do tarifaço.
Negociações com os Estados Unidos
Alckmin mencionou que o governo brasileiro tem se empenhado em diálogos com os Estados Unidos, ressaltando a relevância da iniciativa privada para promover uma transição de um cenário de "perde-perde" para um "ganha-ganha", visando uma integração econômica com os norte-americanos.
Isenção de Exportações
O vice-presidente destacou que cerca de 43% das exportações brasileiras destinadas ao mercado americano foram isentas do tarifaço. Em contraste, pouco mais de 20% dos produtos brasileiros que vão aos Estados Unidos se enquadram na seção 232 da Lei de Expansão Comercial americana, que impõe tarifas universais em setores específicos. Isso inclui taxas de 50% para aço, alumínio e cobre, além de 25% para automóveis e autopeças.
Competitividade e Exceções
Alckmin afirmou que, mesmo nesses casos, os produtores brasileiros "não perdem competitividade". Ele também mencionou que o governo está em busca de obter mais exceções ao tarifaço.
Papel dos Empresários Brasileiros
Para os setores mais impactados, Alckmin enfatizou que cabe aos empresários brasileiros se comunicarem com seus equivalentes nos Estados Unidos, esclarecendo que haverá um aumento no custo dos produtos, o que será repassado ao consumidor final no território americano.
Orientação do Presidente Lula
O ministro reiterou que as negociações com os norte-americanos estão sendo conduzidas sob a orientação do presidente Lula, com o objetivo de lograr a exclusão de mais setores afetados pelo tarifaço e reduzir as alíquotas aplicadas.