BTG Pactual (BPAC11), Itaúsa (ITSA4), Caixa Seguridade (CXSE3) e outros destaques desta terça-feira (12) – Atualizações Financeiras.

BTG Pactual (BPAC11), Itaúsa (ITSA4), Caixa Seguridade (CXSE3) e outros destaques desta terça-feira (12) – Atualizações Financeiras.

by Beatriz Fontes
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Destaques do Mercado: Resultados do Segundo Trimestre de 2025

O mercado financeiro está sempre em movimento, e os resultados corporativos do segundo trimestre de 2025 trazem à tona informações valiosas sobre algumas das principais empresas do Brasil. Neste artigo, traremos uma análise detalhada dos destaques corporativos recentes, oferecendo insights sobre lucros, rentabilidade e o desempenho de várias companhias.

BTG Pactual (BPAC11): Lucro em Alta

Lucro Líquido do BTG Pactual

O BTG Pactual, uma das principais instituições financeiras do Brasil, anotou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,2 bilhões neste segundo trimestre. Essa cifra representa uma expressiva alta de 42% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas do mercado, que previa um lucro em torno de R$ 3,64 bilhões.

Indicadores de Rentabilidade

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) do BTG atingiu 27,1%, um aumento notável de quatro pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Essa performance coloca o BTG em uma posição de destaque em comparação ao Itaú, que apresentou um ROE de 23,3% recentemente.

Itaúsa (ITSA4): Resultados Sólidos

Lucro Recorde

A holding Itaúsa também se destacou, apresentando um lucro líquido de R$ 4 bilhões no segundo trimestre de 2025. Este resultado representa um crescimento de 11% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, estabelecendo um novo marco para a empresa.

Contribuições do Itaú

O desempenho financeiro da Itaúsa foi fortemente influenciado pelos resultados favoráveis do Itaú (ITUB4), sua principal participação. O banco teve um lucro que aumentou 14% nos últimos trimestres, refletindo uma trajetória ascendente e robusta.

Juros sobre Capital Próprio

A Itaúsa comunicou que pagará R$ 2 bilhões em juros sobre capital próprio, com um valor por ação definido em R$ 0,1859. O pagamento ocorrerá no dia 29 de agosto, e os investidores devem ficar atentos, pois é necessário adquirir as ações até 18 de agosto para ter direito a esses proventos.

Caixa Seguridade (CXSE3): Lucros e Dividendos

Resultados Financeiros

A Caixa Seguridade anunciou um lucro líquido gerencial de R$ 1,04 bilhão no segundo trimestre, um crescimento significativo de 35,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No critério contábil, o lucro foi de R$ 1,03 bilhão, evidenciando um bom desempenho em um ambiente cada vez mais competitivo.

Dividendos Aprovados

Além dos resultados financeiros, a empresa aprovou R$ 960 milhões em dividendos, com um valor por ação de R$ 0,32, que será pago em 17 de novembro de 2025. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 4 de novembro. Esta distribuição é um sinal positivo para os acionistas e demonstra a solidez da companhia.

Natura (NATU3): Recuperação Acompanhada de Crescimento

Lucro Reverso

A Natura & Co reportou um lucro líquido de R$ 195 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 859 milhões registrado no mesmo trimestre do ano passado. Este resultado positivo é um indicativo de recuperação eficaz, especialmente após a absorção de um write-off não-recorrente de R$ 725 milhões no período anterior.

Receita Líquida

A receita líquida consolidada da companhia totalizou R$ 5,7 bilhões, apresentando uma leve queda de 1,7% em reais, mas um aumento de 5,5% em moeda constante. Este crescimento é atribuído ao forte desempenho das operações na Natura Brasil e nas demais marcas da companhia na América Latina.

Ebitda e Despesas

O Ebitda recorrente alcançou R$ 796 milhões, com uma margem de 14%, superior à margem do trimestre anterior. O controle eficiente das despesas corporativas também foi notável, com uma redução de 47%, totalizando R$ 44 milhões.

Grupo SBF (SBFG3): Crescimento Consistente

Lucro e Faturamento

O Grupo SBF, que opera marcas como Centauro e Nike no Brasil, registrou um lucro líquido de R$ 87,2 milhões, uma alta de 19,1% em relação ao ano anterior. O crescimento foi impulsionado pelo aumento nas receitas nas duas principais unidades de negócios, com a Centauro apresentando um avanço de 12,2% em sua receita bruta.

Estratégia de Crescimento

A companhia anunciou que está iniciando a execução de um novo plano estratégico focado no crescimento de suas principais operações, fruto de um ciclo de desalavancagem bem-sucedido.

Sabesp (SBSP3): Resultados Acima das Expectativas

Lucro Líquido

A Sabesp reportou um lucro líquido ajustado de R$ 1,96 bilhão, um crescimento de 64% em relação ao ano anterior. O desempenho foi impulsionado por melhorias operacionais que ocorreram especialmente após privatizações e reestruturações na empresa.

Ebitda e Comparações

O Ebitda ajustado foi de R$ 3,62 bilhões, superando as expectativas do mercado, que previam um lucro líquido de R$ 1,28 bilhão. Isso demonstra uma recuperação efetiva e um melhor controle nos custos operacionais.

Vibra Energia (VBBR3): Desafios e Resultados

Queda no Lucro

A Vibra Energia enfrentou um desafio significativo, com um lucro líquido de R$ 292 milhões, uma queda de 66,3% em comparação ao ano anterior. O desempenho foi pressionado por perdas relacionadas a inventários devido à queda nos preços dos combustíveis.

Receita Líquida

Apesar da queda nos lucros, a receita líquida ajustada cresceu 8,2%, totalizando R$ 45,75 bilhões. A empresa continua a focar na recuperação e adaptação ao cenário de mercado volátil.

Motiva (MOTV3): Crescimento em Tráfego e Lucros

Aumento no Tráfego de Rodovias

A Motiva informou um aumento de 1,3% no tráfego de veículos nas rodovias que administra, refletindo um cenário mais positivo no setor de infraestrutura. O aumento se estendeu também ao transporte de passageiros em suas concessões de trem e metrô, que cresceu 2,9%.

Lucro Líquido

No segundo trimestre, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 897,24 milhões, um resultado expressivo comparado aos R$ 267,92 milhões do ano anterior.

Even (EVEN3): Desempenho em Queda

Resultados Financeiros

A Even reportou um lucro líquido de R$ 49 milhões, uma redução de 32,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida totalizou R$ 569,8 milhões, uma queda de 38,3%.

Direcional (DIRR3): Crescimento de Lucro

Resultados Positivos

A Direcional teve um lucro líquido de R$ 183,7 milhões no segundo trimestre, um crescimento de quase 26% em relação ao ano passado. Apesar de ligeiramente aquém das expectativas, a receita líquida da empresa cresceu 26%, registrando R$ 1,07 bilhão.

Marisa (AMAR3): Retorno aos Lucros

Recuperação Financeira

A Marisa fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 2,1 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 102 milhões do mesmo período do ano anterior. A empresa alcançou crescimento significativo em suas receitas, refletindo uma recuperação robusta do setor.

Banco ABC Brasil (ABCB4): Resultados Mistos

Desempenho Financeiro

O banco reportou um lucro líquido de R$ 244,1 milhões no segundo trimestre, representando uma leve queda de 2,4% em relação ao ano anterior. A margem financeira cresceu, mas a receita de serviços caiu 7,5%.

Automob (AMOB3): Prejuízo Ampliado

Resultados de Desempenho

A Automob, grupo de concessionárias de veículos, ampliou seu prejuízo para R$ 38,7 milhões no segundo trimestre, evidenciando dificuldades contínuas. No entanto, o resultado operacional melhorou, apontando para uma possível recuperação futura.

Vamos (VAMO3): Resultados em Linha

Lucro da Empresa

A Vamos teve um lucro líquido de R$ 92,8 milhões, com um declínio de 47,9% em relação ao ano anterior. Apesar disso, o Ebitda cresceu, demonstrando potencial para recuperação.

São Martinho (SMTO3): Resultados na Safra

Declínio no Lucro

A São Martinho reportou um lucro líquido de R$ 62,8 milhões no primeiro trimestre da safra 2025/26, uma queda de 40,9% em relação ao ano passado. A empresa, no entanto, aumentou sua projeção de investimentos para esta safra, o que pode ser um indicador de otimismo para o futuro.

Com essa análise abrangente, fica claro que o segundo trimestre de 2025 trouxe tanto desafios quanto oportunidades para diversas empresas no Brasil. Enquanto algumas se destacaram com resultados recordes, outras lutam para se recuperar em um ambiente econômico desafiador.

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